2014: Invadindo Propriedades

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Heineken se sentia desconfortável com os cadáveres.

—Isso pode ser mentira, um vídeo editado. - Disse Ibrahim.
—Para uma pessoa que conseguiu conquistar uma potência mundial inteira, forjar a morte é o de menos. - Disse Jade.
—Realmente acha isso?
—Eu não sei... Eu quero acreditar que essa é a verdadeira.

Nikolai veio até os dois.

—O que me confunde são as amostras de sangue dela, essa mulher que nós capturamos estava com efeitos de drogas. Em outras palavras, já era para estar morta antes do tiroteio. Alguém aqui é especialista em sangue?

Jade e Ibrahim negaram com a cabeça. Sputnik foi de encontro à Conde Blood, Hiro, Cavaleiro Cibernético e Clone.

—E então rapaziada, como está o dia de vocês?
—Péssimo. - Disse Hiro.
—Pobre. - Disse o Cavaleiro.
—Nem Jesus na causa. - Disse o Conde.
—Lo mismo de siempre.
—Nossa, que desânimo.
—Me dá uma empresa rica e sustentável que fico feliz num instante. - Disse o Cavaleiro.
—Matt, tem um minuto?
—Claro. 

Sputnik e Cavaleiro Cibernético foram até uma máquina de refrigerante.

—Tem uma moeda? - Perguntou o carecão.
—Claro, parceirosky. - Ambos pegam uma latinha, ao tocar, o russo troca para a outra mão. -Ahh, esse troço está muito frio.
—Parceirosky?
—É a minha mania de colocar "sky" nas palavras que terminam com "O", tranquilovsky?
—Pensei que você gostasse de frio.
—Não é porque nasci na Rússia que gosto de inverno de quarenta graus negativosky! Eu odeio frio.
—É o primeiro russo que conheço...
—Que odeia frio? Quantos russos conheceu?
—Apenas você.
—Haha, que figura. - Ele tem um sorriso claro que deixaria as marcas de comerciais com inveja.
—Por que me chamou?
—Se não conseguir fazer amizade, eu te ajudo, parceiro. Eles não gostam de falar muito, deu pra perceber?
—Sim, estou levando um gelo do japonês faz tempo.
—Ele é cheio de ranço mesmo, mas é maneiro, vai por mim. Então, já está de olho em uma gata por aqui?
—Falando nisso, só tem mulher bonita aqui, dá pra acreditar? Mas me responde uma coisa, aquela chinesa.
—"Oloko", já está de olho na major.
—Ela é mesmo capitã? Ela me disse que era capitã.
—Ela só diz que é na brincadeira. Claro, a que tem a maior posição em comparação ao resto de nós. Ela é super soldado.
—Isso não existe.
—É claro que existe. - Disse ele de braços cruzados e indicando com a cabeça. -Olha ali na mesa.

Jade e Ibrahim estavam numa queda de braço, ela conseguiu derrotar o cara sem dificuldade, enquanto o outro fazia todo tipo de careta usando força.

—Certo, ela pode ter uma força incrível... Super soldado? Temos leis para engenharia genética.
—É mesmo? Diga isso para a menina que viveu como rato de laboratório.
—Não, mano! Vou apanhar ao vivo se fizer isso. Agora mudando de assunto, o que acha de trabalhar aqui?
—É a primeira vez que venho à essa base, é uma experiência única.
—Quer tirar uma foto? Dura bem mais.
—Claro, chega mais. -Nikolai procura o celular no fundo do bolso e o estende ao máximo com seu braço esquerdo, enquanto seu braço direito fica ao redor de Matt, com os dois se abraçando e sorrindo para a câmera. -Pronto, moleque.
—'Tá chave, mermão. -

Até que a Revol aparece, pega o celular, joga no chão e pisa.

—Ele custou euro pra caramba! Custa quase o meu salário inteiro, faz ideia do quanto economizei!? - Dizia enquanto busca pelo chip e as partes mais importantes que ainda poderia estar intactas.
—Fotos são proibidas aqui. - A ruiva sai enquanto todos os companheiros estão olhando o ato.
—Olha brother... Não tem como salvar na nuvem?
—Ela quebrou, nem consegue ligar.
—Putz, meus pêsames...

Cavaleiro CibernéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora