7 - Batalha de Nova York

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* Duas semanas depois *

Acordo as 8:30, hoje era sábado, iria sair para passear por NY com meu pai, teríamos o " dia de pai e filha ".

Faço minhas higiene e me troco, visto uma calça jeans azul escuro rasgada nos joelhos, coloco uma regata branca e um casaco azul escuro de manga média por cima, calço um tênis preto e deixo meus cabelos soltos.

Saio do quarto e vou para a cozinha, vejo meu pai comendo um sanduíche e com outro na frente dele, me sento e começo a comer.

- Bom dia pai!

- Bom dia dorminhoca, preparada para um dia inteiro de diversão? - ele fala.

- Completamente preparada! Onde vamos?

- Que tal irmos ver a torre Stark de perto?

- Sim! Se de longe ela já é grande, de perto devemos parecer formigas! - digo animada.

Ele sorri e me dá um beijo na testa.

- Termine de comer, vou me arrumar - ele vai em direção ao quarto.

Termino de comer e vou correndo escovar os dentes, quando volto para a sala ele já estava me esperando.

Saímos do prédio e vamos a pé para ver tudo com calma, Nova York é bem movimentada, mesmo em final de semana, tiramos algumas fotos juntos, comemos, rimos, conversamos, foi divertido.

Estávamos em frente à torre Stark e eu tinha razão, me sinto uma formiga, ela era enorme, imagino como deve ser a vista lá de cima.

- Esse Stark constrói coisas realmente incríveis - meu pai fala.

- É - concordo ainda encantada com a construção - Que tal uma foto? - pergunto.

- É claro - ele responde animado.

Pedimos à um cara que estava passando tirar uma foto nossa, nos posicionamos e ele tira a foto, quando ele me entrega meu telefone ele olha fixamente para um ponto no céu, eu e meu pai seguimos seu olhar, tinha um tipo de buraco negro no meio do céu, de lá vimos saírem alguns pontos esquisitos, que percebo serem criaturas estranhas em naves, todos começam a gritar e correr, meu pai segura meu pulso e corremos para longe da torre, algumas criaturas descem das naves e apontam o que suponho serem armar para nós, eu e meu pai paramos de correr, eles iam atirar quando um disco acerta alguns deles, um homem vestido de azul começa a lutar com eles, aproveitamos a distração e voltamos a correr.

Mais criaturas surgem atrás de nós e tentamos desviar dos tiros, entramos dentro de um prédio, paramos para respirar um pouco, olho para o lado de fora e vejo que tem alguém preso embaixo de alguns escombros, vejo algumas criaturas chegando perto, a pessoa se debatia tentando sair.

Naquele momento eu só consegui me virar para o meu pai e o abraçar, ele não entendeu mas retribuiu.

- Eu amo você e a mamãe - me levantei e corri em direção a pessoa presa nos escombros.

As criaturas ainda não tinham a visto presa mas estavam perto, assim que cheguei nela vi que era uma mulher ruiva com roupas pretas.

- Oque faz aqui fuja! - ela manda.

Faço sinal de silêncio e começo a tirar alguns escombros de cima dela, percebi que uma grande pedra a prendia, respiro fundo e começo a tentar levantar a pedra, minhas pernas estavam cansadas de tanto correr, todos os meus músculos suplicavam para eu parar, mas eu não podia, as criaturas nos viram e apontavam as armas para nós, a mulher dizia para eu fugir.

Pensei em meu pai, em minha mãe, em Marrie, queria vê-los de novo, mas preferia morrer tentando salvar alguém do que não fazer nada.

Subitamente sinto uma força imensa, levanto a grande pedra e arremesso nas criaturas que caem derrotadas.

A filha do TrovãoOnde histórias criam vida. Descubra agora