8 - Tempestade 1

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Estava correndo pelas ruas destruídas de Nova York, vasculhando em todos os lugares tentando achar meu pai, eu chamava seu nome mas não recebia resposta, estava preocupada, e se algo aconteceu com ele? 

''É culpa minha, eu devia ter ficado com ele, o que diabos deu em mim naquela hora?! Eu não devia ter corrido direto para o perigo! Mas, aquela mulher, Natasha se não me engano, poderia ter morrido se eu não fosse lá... Pare de pensar besteira! Você viu como ela lutava e com certeza alguém já estava a caminho para ajuda-la!''

Eu olhava para todos os lados em busca de algum sinal do meu pai, via algumas pessoas saindo de alguns prédios, alguns bombeiros ajudando civis, equipes médicas e alguns policiais, eu estava em pânico, onde estava o meu pai?!

Senti uma mão em meu ombro e me virei assustada, era um homem fardado, um policial, ele tinha uma face preocupada.

- Se acalme, oque aconteceu, por que esta tão desesperada?

- Meu pai, eu não acho o meu pai - respondi angustiada

- Venha comigo, vamos achar o seu pai, qual seu nome? - ele me levou até uma das ambulâncias, eu estava com alguns machucados e arranhões, mas pra mim pouco importava, eu só queria achar o meu pai.

- Lira Collins - respondi, ainda olhava desesperadamente para os lados procurando meu pai.

- Certo, fique aqui ok? - assenti com a cabeça e ele se afasta falando algo no rádio.

Passei algum tempo ali, não sei quanto, mas parecia uma eternidade, eu queria sair por ai procurando o meu pai, mas não podia, tinha uma mulher do meu lado, estava ferida também, ela conversava comigo, por mais que eu desse repostas meio vagas, mas eu tentei ser gentil com ela.

'' Como será que ele esta? E a minha mãe? Onde eles estão? Céus, por favor, que eles estejam bem''

Eu rezava para qualquer que fosse o Deus existente para que eles estivessem a salvo.

" Acalme-se criança"

Escuto a voz da mulher do meu sonho de semanas atrás falar, aquela voz doce e reconfortante. Como eu podia não me preocupar? Mas, estranhamente, aquela voz me trouxe um pouco de conforto.

" Tudo ficará bem, sempre há o sol depois da tempestade "

- Tempestade?... - sussurrei para o nada.

Ouço passos lentos vindo em direção à ambulância, levanto minha cabeça lentamente e vejo o mesmo policial de antes vir em minha direção, ele estava sério e parecia hesitar um pouco, ele para na minha frente e me lança um olhar de pena. Meus olhos se encheram de lágrimas, eu temia pelo que ele viria a dizer a seguir.

- Nós....encontramos seu pai - ele diz, sentia que ele queria falar algo mais, ele fechou os olhos e respirou fundo - nós achamos seu pai mas....- ele engole em seco - quando a equipe de resgate ia tira-lo dos destroços....eu sinto muito... ele foi atingido por muitos destroços e um acabou caindo.... na cabeça dele.... - ele sentenciou por fim.

.

.

.

Eu não conseguia enxergar  direito por conta das lágrimas quentes que escorriam por meu rosto, eu não ouvia mais nada ao meu redor, o policial falou mais algumas palavras e se retirou, eu só conseguia pensar em uma coisa...

" Ele...se foi..."

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Voltei~ Como vocês estão? Desculpa a demora! E desculpa o capitulo ser curtinho e triste😢

Por favor votem e comentem! Isso me da animo para escrever!

Bjs de luz!

A filha do TrovãoOnde histórias criam vida. Descubra agora