A história de Beatriz

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Guanambi, BA, 13/01/2008


O casal Gilberto e Maria vive no bairro Vomita Mel na cidade de
Guanambi, BA, onde juntamente com sua residência possuem um bar onde homens de meia idade vão para beber e falar besteiras. Eu sei disso porque meu pai me levava lá de vez em quando, ele aproveitava para passar por lá quando estávamos vindo de algum lugar. Para "tomar uma" dizia ele. Para mim, permanecer naquele ambiente era uma tortura! Eu contava os minutos para ir embora dali. Eu não suportava ouvir tanta merda daqueles bêbados ridículos, incluso o tolo do meu velho.
Sem ter opção, tentei relaxar e analisar o local e as criaturas que nele habitavam, os bêbados eram homens por volta de 45 anos e de aparência desleixada. Falavam um número incrível de besteiras em pouquíssimo tempo, davam risadas de coisas totalmente sem graça, queixavam-se de suas esposas, inclusive revelando intimidades de suas relações. Queixavam-se também de seus filhos, dizendo que a juventude não "queria nada com a voz do Brasil", falavam de futebol e de outras porcarias nacionais. O dono do estabelecimento, Gilberto, era extremamente sério, não se envolvia nas conversas estúpidas de seus clientes, ficava apenas observando tudo em silêncio. Ele era uma das poucas pessoas que eu "respeitava", já a Maria, era uma das criaturas mais irritantes da face da terra. Ela era baixa, robusta e tinha pele clara, cabelos cacheados e pretos, também era estrábica e tinha dentes de coelho. Muitos questionavam por que Gilberto, que era um homem alto de porte normal, loiro e de olhos claros, teria se casado com uma criatura pavorosa como aquela? "Tem gosto pra tudo." Muitas vezes Maria se intrometia nas conversas dos clientes, dando palpites e fazendo críticas, isso irritava muito Gilberto que assistia tudo calado mantendo a sua postura séria. Quando aquela mulher começava a falar, não parava mais, ela parecia ter uma necessidade imensa de ser ouvida, caso contrário enlouqueceria.
Em um determinado dia, após meu pai ter ido me buscar na escola, passamos no bar de Gilberto, então meu velho pediu uma pinga, o
Gilberto o serviu e enquanto meu velho tomava sua bebida a praga falante apareceu. "Mas que porra! Essa miserável vai começar com as suas ladainhas de novo." E foi exatamente isso que aconteceu, ela começou a falar e falar e falar... ela falava tanto que parecia uma máquina, ela nem mesmo respirava antes de começar outra frase.
Minha cabeça começou a doer, meu olhar se focou no rosto de Maria, seu olho torto se movia sem parar, sua boca abria e fechada em uma velocidade fora do comum. Respirei fundo, cerrei os punhos "DISGRAÇA!!! CALA A BOCA SUA VADIA DO CARALHO!!!!" Eu precisava sair dali! Não suportava mais ouvir aquela voz insuportável, me levantei e educadamente pedi um copo d'água.
— Claro Caim, pode ir até a cozinha tomar. — Disse Maria —
— Obrigado. — Falei —
A casa e o bar ficam no mesmo terreno e nos fundos do bar existe uma porta que dá acesso ao quintal da casa. Passei pela porta e caminhei por entre as plantas do quintal sentindo um imenso alivio por sair de perto daquela peste. Caminhando calmamente, entrei na casa por uma porta que dava acesso direto à cozinha, logo avistei o filtro de água, peguei um copo no armário ao lado, enchi só até a metade, pois eu não estava realmente com sede, tudo aquilo era um pretexto para me afastar da Maria. Enquanto bebia a água, escutei um gemido, terminei de beber e coloquei o copo na pia, ouvi o mesmo gemido novamente. Andei pela casa e de novo escutei o mesmo gemido, até que, em um dos quartos, eu vi uma garota estranha deitada em uma cama branca de metal, dessas que a gente vê nos hospitais. Quando ela me viu, imediatamente começou a rir e tentar falar, mas as palavras saíam distorcidas e incompreensíveis.
— Então eles têm uma filha retardada. — Falei baixinho —
— Espertos, eles a escondem de todo mundo com vergonha do vexame. — Disse eu —
— Isso vai ser interessante. — Comentei —
— Ei! Qual é o seu nome? — Perguntei —
Ela apenas deu risada e ficou me olhando com a boca aberta e olhos arregalados, depois ela começou a apontar para um caderno de desenho que estava em cima de uma mesinha de cabeceira, peguei o caderno e entreguei para ela, porém ela me devolveu o caderno e ficou fazendo uns gestos que eu entendi como um pedido para que eu desenhasse algo. Como eu sempre fui bom em desenhos, rabisquei um índio segurando um arco e entreguei o caderno para ela. A garota começou a rir como uma lunática, foi neste momento que a mãe dela entrou no quarto.
— Me desculpe Maria, por entrar aqui sem sua permissão! É porque ou ouvi gemidos e pensei que alguém estivesse passando mal! — Expliquei —
— Não se preocupe Caim. Fazia tanto tempo que eu não via Beatriz tão alegre! O que você fez? Contou uma piada pra ela? —Perguntou Maria —
"Como se ela pudesse entender uma piada."
— Não, na verdade eu fiz um desenho. — Respondi —
— Nossa Caim! Que desenho lindo, você desenha muito bem! — Elogiou ela —
— Obrigado. — Falei —
— Caim, eu poderia te pedir um favor? — Perguntou ela —
— Sim, se estiver ao meu alcance, eu farei. — Disse eu —
Claro que está! Eu só queria pedir que ficasse com a minha filha por um tempo sempre que passar por aqui com o seu pai, se não se incomodar, é claro. — Propôs Maria —
— Claro que não me incomodo, eu posso ficar com a Beatriz durante o tempo que eu estiver aqui com o meu pai sem problemas. — Disse eu —
— Você é um anjo Caim! — Elogiou ela —
O tempo passou, eu continuava ficando com a Beatriz sempre que eu e meu pai passávamos no bar de Gilberto após o velho me buscar na escola. Eu fazia desenhos para ela e também pedia que ela fizesse desenhos, ela bem que tentava, mas os resultados eram rabiscos sem sentido, todavia eu fingia interesse para não desanimá-la. A insuportável da mãe dela estava cada vez mais contente, pois nunca tinha visto a filha tão feliz. Após 3 meses nesta rotina eu já havia conquistado a confiança dos pais de Beatriz, então finalmente apareceu a oportunidade que eu tanto esperei.
— Caim, posso te pedir um favor? — Perguntou Maria —
— Claro Maria. — Falei —
— Eu e Gilberto precisamos ir até a casa do meu sogro, pois ele não anda muito bem de saúde, você poderia ficar tomando conta de Beatriz durante a tarde de domingo? — Perguntou ela —
— Posso sim. Eu fico com o maior "PRAZER". — Aceitei —
— Muito obrigado Caim, você é anjo, não sei o que faríamos sem você! — Disse Maria —
— Pode ficar tranquila Maria, eu cuidarei de Beatriz enquanto vocês estiverem fora e qualquer problema eu ligarei imediatamente. — Disse eu —
— Graças a Deus que temos um amigo como você Caim! Não seu como poderemos pagá-lo. — Disse ela —
— Não se preocupe com isso Maria, eu faço isso porque sei como é difícil para vocês cuidarem de Beatriz sozinhos e administrarem seu negócio ao mesmo tempo, portanto não se preocupe comigo. Eu farei companhia à Beatriz e nós vamos nos "DIVERTIR" muito juntos. — Falei —
No dia combinado, acordei mais cedo, tomei banho, coloquei algumas coisas importantes na mochila e fui para a casa da Beatriz. Quando cheguei lá, por voltadas 09:00 da manhã, Gilberto estava checando os pneus da sua D-20.
— Caim, ainda bem que você veio. — Disse ele —
— Quando eu faço um trato, sempre cumpro com minha palavra. — Falei —
— Eu queria te agradecer, Caim, por ficar cuidando de Beatriz enquanto visitamos meu pai, sabe Caim, o velho está muito doente, mas mesmo assim insiste em trabalhar na roça. Ele é teimoso como uma mula, os médicos já falaram que se ele insistir em fazer esforço físico, não vai durar muito. — Contou Gilberto —
— Sei bem como são essas pessoas mais velhas, elas são muito teimosas mesmo. — Comentei —
Neste momento Maria chegou com umas sacolas e colocou na carroçaria da D-20, em seguida, começou com seu falatório de sempre.
Finalmente, depois de meia hora de ladainhas daquela vadia velha, eles finalmente entraram no carro e partiram em direção à Matina. Como não sou idiota, como personagens de telenovelas e filmes que quando querem fazer algo que não querem que ninguém veja, mal esperam as pessoas saírem e já dão início à atividade. Eu não sou ingênuo! Esperei por uma hora para ter certeza de que eles não voltariam para buscar algo ou simplesmente para me testar. Após esse tempo, relaxei, fui até a geladeira, tomei suco de laranja e comi um pedaço de lasanha.
Beatriz estava deitada em sua cama com a boca aberta e olhar perdido no espaço. Ela estava muito bem cuidada, cabelos bem penteados, unhas cortadas, dentes brancos, pele branca, até demais, pois quase nunca tomava sol, mas para mim estava perfeita. Aqueles grandes e inocentes olhos castanhos me olhavam fixamente como se vissem algo extraordinário. Me aproximei e sentei na beirada da cama ao lado dela, passei a mão em seu rosto. Ela olhava tão fixamente para mim que nem mesmo piscava, um pouco da saliva começou a escorrer do canto de sua boca, peguei um lenço de papel que estava na mesinha de cabeceira e sequei os lábios dela.
— Beatriz, querida Beatriz... você está exatamente onde eu preciso que esteja, sabe Beatriz, a vida é assim mesmo, uns nascem para servir e outros para serem servidos. — Disse eu —
— Não sei se você sabe o que é prazer... talvez nunca tenha sentido prazer de verdade, mas isso não importa já que provavelmente você não está entendendo nada do que estou dizendo. — Falei —
— Bom Beatriz, agora eu tenho uma surpresa para você. — Anunciei —
Tirei um filme pornô da minha mochila e coloquei no aparelho de DVD que ficava no quarto de Beatriz, apertei o play e deitei ao lado dela na cama. Ela assistia as cenas de sexo como se estivesse assistindo um comercial de margarina.
— Está calor, não acha? — Perguntei —
— Acho melhor tirar esse excesso de roupa e ficar mais à vontade. — Falei —
Comecei a despi-la, iniciei pela parte de cima, retirando sua blusa. O busto dela era pequeno e magro e isso me excitava cada vez mais, depois retirei sua calça. Suas pernas eram finas e sem nenhuma cicatriz, já que quase nunca saía daquele quarto. Eu a pus sentada na cama e retirei o sutiã, em seguida a deitei novamente. Seus seios eram pequenos, mas ainda possível fazer uma espanhola, então iniciei o movimento e enquanto isso Beatriz olhava para mim e sorria, "acho que ela está sentindo cócegas. "
— Vamos ver como está essa xana. — Falei —
Retirei a calcinha cuidadosamente, deslizando minhas mãos por suas pernas macias, neste instante senti um calafrio de prazer percorrer minha espinha. A xana estava bem cuidada, os pelos devidamente depilados "pelo menos a Maria fez alguma coisa útil. " Abri as pernas dela e iniciei os trabalhos com a língua. O cheiro da xana me deixou ainda mais excitado, meu cacete estava tão duro que chegava a doer. Fui subindo com a lambedura pela barriga até o rosto e com cuidado introduzi meu pênis na vagina dela, neste momento ela começou a gemer um pouco então tapei sua boca com a mão.
— Não gostosa! Não faça isso! Não queremos que os vizinhos ouçam, fique quietinha! — Falei —
Enquanto metia meu pau naquela bucetinha apertadinha, segurava aquele frágil e fino pescoço apertando levemente para vê-la sufocar,
aumentei a velocidade das bombadas, Beatriz gemia e babava e eu só me deliciava com aquilo tudo. Quando percebi que estava prestes a gozar, retirei o pênis da vagina e segurei Beatriz pelos cabelos, ejaculei em seu rosto, segurei o pescoço dela com força e deu vários tapas em ambos os lados de sua face. Espalhei o esperma na cara dela, depois introduzi meu pau na boca dela várias vezes até fazê-la engasgar. Após suprir minhas necessidades, dei banho nela, penteie seu cabelo e vesti suas roupas novamente para evitar que seus pais desconfiassem de alguma coisa.

Diário de um PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora