Outro Dia

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Oie galera, primeiro gostaria de me desculpar pela demora é que a história está tomando um rumo muito muito bom! Capítulos maiores e mais tramas vem ai... aguardem!

Lá estávamos nós no táxi indo para a casa, minha respiração estava ofegante e o contato do corpo da Marcela com o meu fazia com que meu corpo começasse a suar e ficasse grudento. Em busca de um pouco de ar para nos refrescar minhas mão vai de encontro com a janela, abrindo-a até o máximo, logo o ar começa a entrar e nos refrescar.

O trajeto era o mesmo e entediante de sempre, sem trânsito e com uma vista para enormes edifícios e construções que cresciam rapidamente pela cidade, não demora muito até entrarmos em uma rua calma, escura e nada humilde.

Em pouco tempo o táxi para e observo a enorme casa no nosso lado.

Balanço Marcela em uma tentativa que ela acorde porém não funciona, talvez estivesse sendo sutil de mais, com dificuldade levo as mãos aos meus bolsos  a procura de algum dinheiro para que pagasse o táxi.

Pego o dinheiro necessário que por alguma razão na qual no momento não me lembrava estava lá, levo minhas mãos a bolsa de Marcela pegando as chaves e levo-a a minha boca segurando entre meus dentes com força, sinto alguns choques por entre minha boca por ter uma mordida muito forte, ajeito Marcela em meus braços inclinando ela para a esquerda ajeitando-a em meu cotovelo e levo meu outro braço as suas pernas as juntando, o taxista me ajuda abrindo a porta e assim saio com Marcela.

Minhas pernas doíam após tanto tempo sentado e fecho os olhos com força sentindo o sangue voltar novamente a circular corretamente, ando com dificuldade até a porta, me ajoelho encaixando a chave na fechadura com a boca e me levanto novamente usando o pouco livre que restava em minhas mãos para girar a chave e abrir a porta, tiro a chave e faço o mesmo processo para fechar a porta.

Ando calado atravessando a enorme sala, com vidros dando para ver outros prédios e construções lindíssimas da cidade, subo a escada curva toda cor de branca com dificuldade, mas quando finalmente termino apenas tenho o trabalho de andar até o fim do corredor e abrir a porta para a vista de um magnífico quarto, com cortinas cor cinzas, quadros, uma televisão, guarda-roupas entre outras coisas lindíssimas que o pai de Marcela não economizou em fazer seus gostos.

Ando até a cama, subo na mesma de joelhos com cuidado para não sujar seu lençol com meus sapatos imundos, coloco Marcela com a barriga para cima e assim que coloco ela na cama vem o alívio, meus braços revigoram-se deixo eles descansarem um pouco e suspiro de olhos fechados, tiro meus sapatos, vou até Marcela tirando seus saltos com cuidados, tirando suas fivelas com deliciosamente e retiro seus saltos sem pressa colocando-os no chão sem fazer barulho.

Me próximo de seus pés segurando-os com cuidado e os beijo lentamente, escuto um gemido baixo vindo de Marcela que estava acordando, paro os beijos e me deito do seu lado observando seu rosto, ela estava tão linda ali dormindo.

Levo minhas mãos delicadamente de encontro ao seu rosto, alisando suas bochechas e percebo ela sorrindo ainda sem abrir os olhos e sussurrando algumas coisas irreconhecíveis. - Te amo - escuto ela sussurrando e se aproxima de mim passando sua mão pelo meu pescoço, se aproxima mais um pouco e descansa seu rosto perto do meu pescoço.

Levo minhas mãos a sua cintura enquanto respondia a ela mentalmente para ela para que não a acordasse e acabo dormindo.

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Acordo e bocejo, me espreguiço e fico olhando para cima tentando manter meus olhos abertos, aparentemente eles não queriam ser domados, viro-me escondendo meu rosto no travesseiro.-Vamos acordar? - me assusto e me viro, Marcela estava na porta de pijama, puta merda ela tava muito gostosa naquele pijama enquanto me olhava.-Han... sim - digo já me levantando, aliso meu rosto e Marcela sai da porta, ando pelo corredor indo até o banheiro, escovo meus dentes e passo uma água no rosto fazendo eu acordar de vez, depois de alguns minutos desço.

Marcela estava de costas enquanto ela fazia alguma coisa, creio que fosse torrada, me sento e coloco minhas mãos sobre a bancada, observo suas curvas com aquele pijama que estava me provocando não parava de se movimentar pois Marcela dançava mesmo sem música, doida.

Quando ela se vira e me vê ela toma um susto, olho para ela que estava corada, me levanto calado e vou até a sala, vou até o rádio e ligo o mesmo, coloco uma música lenta e volto até onde ela estava.

Fico na frente dela e seguro sua mão, puxo-a até a sala. - Dança comigo - sussurro levando minhas mãos a sua cintura.-Claro- escuto Marcela sussurrando e sinto seus braços se enroscando no meu pescoço.

Com movimentos lentos e calculados começo a me movimentar e Marcela acompanha meus movimentos.

Meu rosto estava bem próximo ao dela e em momento algum paramos de olhar um nos olhos do outros, ao ritmo da música me aproximava lentamente até que sinto nossos lábios se colocando e um apito agudo fez Marcela recuar. - As torradas - ela diz correndo até cozinha, vou até o rádio desligando a música.

Vou até a cozinha e me sento em um banco novamente com as mãos sobre a bancada, Marcela se senta do meu lado, colocando o prato com as torradas na minha frente, junto com manteiga e suco de uva.-Como foi ontem? Eu não me lembro- Marcela diz enquanto eu pegava uma torrada e dava uma mordida.-Primeiro você desmaiou no táxi enquanto estava no meu colo, depois eu entrei com você, te levei ao quarto e dormimos.-Sussurro e bebo um pouco do suco.

Marcela começa a comer a torrada.-Hoje meu pai quer me levar ao consultório, precisa conversar comigo será que pode ficar aqui um tempo sem mim?-Ela pergunta me analisando.-Vou pensar no seu caso.-Sussurro e ela sorri.-Ótimo-Ela diz e me puxa até o quarto, me deito.

Ela tira seu pijama ficando apenas com uma calcinha vermelha e um sutiã branco, ela vai até o guarda-roupa e veste um vestido todo preto que realçava seus seios e abraçava suas curvas, ok admito ter ficado com um pouco de ciúmes de deixar ela sair assim, mas estava linda e ela é minha.-O que achou?-Ela diz me olhando, olho ela de cima a baixo.-Achei perfeito.-Ela sorri e vem até mim me dando um beijo mas logo recua.-Preciso me arrumar.-Ela diz procurando sua bolsa.

Ela passa um batom vermelho destacando seus lábios e uma make sutil, ela me olha e se aproxima quase me beijando quando se lembra que estava de batom.-Marcos eu... preciso ir.-Ela sussurra e vou com ela até a porta, ela fica do lado de fora me olhando calada.-Marcela...-digo como uma despedida.-Marcos.-ela sussurra e para minha tortura a porta se fecha.

Um único verãoOnde histórias criam vida. Descubra agora