S/n é uma garota inocente que se muda para Londres sem imaginar que quem a espera é um jovem chefe de tráfico, possessivo, que a quer como sua pequena prostituta particular.
NÃO É DA MINHA AUTORIA
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S/n Cooper
- Vou explicar melhor - Dytto diz como se estivesse lendo os meus pensamentos.
- Você está em um galpão cheio de prostitutas, somos uma parte do tráfico do Aidan Gallagher. Ele é o responsável por tudo, o chefão, mas irá conhecê-lo daqui a pouco. Tem também os encarregados de cada área do tráfico, o Luther é responsável pelo tráfico de prostitutas. Ele decide os clientes e acerta os valores, é essencial que tenhamos respeito e medo por ele, assim não teremos um final igual o da Lorena - Dytto começa a explicar.
- Sua irmã é uma vadia, já deve ficar sabendo disso. Ela, para se livrar de uma baita encrenca com o Luther, disse que você poderia vir para cá e que faria tudo o que ela faz, mas claramente você não passa de uma garotinha de sei lá quantos anos inocente. Não deve ter um pingo de malícia nessa sua cabeça, não é mesmo? - antes que Dytto possa continuar, os portões do galpão começam a se abrir e imediatamente todas as garotas recuam para trás, alguém me puxa para junto delas.
Cinco homens entram, todos aparentam ter 25 anos no máximo, um lindo garoto de cabelos pretos e olhos verdes está à frente, logo atrás dele há um garoto de cabelos castanhos e brincos. Os outros três garotos estão lado a lado e acompanham os passos do moreno.
Fico espantada quando o mais forte aponta na minha direção e ordena que eu vá até eles, e assim eu faço, dando passos acelerados e nervosos. Paro em frente aos cinco jovens homens que mantem os olhos fixos na minha direção, todos analisam cada pedacinho do meu corpo, sinto-me como uma presa no meio de predadores prontos para atacar a qualquer momento.
- S/n, certo? - a voz do rapaz Preto soa ecoando pelo grande galpão. Confirmo com a cabeça sem manter contato visual.
- Seja bem vinda - seu tom é de ironia, começo a me sentir apavorada - Bem vinda ao inferno, melhor dizendo - ele ri e puxa gargalhadas dos outros atrás. - Eu sou o Aidan, mas você tem que me chamar de Gallagher.
Gallagher. Então é ele o tal "chefão". Sinceramente esperava por alguém mais velho, porém o olhar sério do Aidan, ou melhor, o Gallagher, é amedrontador e de fazer qualquer um recuar.
- Serei um dos seus chefes, o que deve ser mais respeitado. Esses - ele indica para os garotos atrás de si - Serão seus outros chefes. Diego, Klaus, Ben e Luther - Gallagher vai dizendo e apontando para cada um.
- O Luther vai te explicar as regras, e que fique bem claro que desobediência tem consequências, é melhor cumprir tudo o que ele disser se não quiser terminar como a Lorena - um sorriso perverso surge no rosto do Gallagher.
- Luther, assim que terminar com a novata mande ela para o teste. Eu quero ser o primeiro - ele diz sorrindo perversamente e em seguida deixa o galpão acompanhado dos outros três, somente o Luther permanece. Ele dá um passo na minha direção e segura as minhas mãos, acariciando elas
- Mais uma vez, seja bem vinda S/n. - o Luther possui um tom de voz menos potente que o do Gallagher, mas mesmo assim consegue ser autoritário e de certa forma, meter medo.
- Vou explicar as regras somente uma vez, então preste bem atenção. Caso você não as siga, vai haver consequências - Luther deixa bem claro.
- Você me entendeu? - assenti. Ele soltou minhas mãos e me lançou um olhar raivoso - Quero ouvir sua voz porra! Essa é a primeira regra, sempre responda quando qualquer um de nós falar com você!
- Entendi - digo no tom mais alto que disse desde que cheguei aqui, colocando as mãos atrás das costas.
- Boa garota - Luther sorriu sacana - Segunda regra; sempre obedeça os chefes, principalmente eu e o Aidan. Diego e Klaus são responsáveis pelas armas e o Ben pelas drogas, eu cuido das prostitutas, Aidan é o chefão. Se você sair um pouquinho do limite vai ter que se ver com todos eles, e confie em mim, não vai querer se meter com o Aidan Entendido?
- Sim - respondi com a voz trêmula, tentando disfarçar o medo.
- Muito bem. A terceira regra é sempre tomar anticoncepcionais. Nem todos os clientes gostam de usar preservativos, e não queremos uma prostituta grávida. Não podemos garantir que você não pegará nenhuma doença, mas se pegar fique tranquila, temos um médico e ele vem todo mês analisar vocês.
Luther caminha em círculos e de cabeça baixa enquanto fala. Nenhuma das garotas diz nada e o silêncio prevalece, mas consigo sentir todos os olhares fixos em mim. Queria acordar na minha cama de volta nos Estados Unidos e descobrir que isso é tudo um sonho maluco.
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