Draco Black e o Enigma do Príncipe

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N/A: Oii gente! Eu sei que prometi um capítulo ontem, mas não tive tempo de terminar (>-<)
Mas compensei com um capítulo mto amorzinho para vocês!! Espero que gostem :))
Aviso: hot no final do cap.

d e    v o l t a    p a r a    c a s a

Harry pensou muito sobre o que fazer em seguida. Não sabia se deveria confrontar Draco diretamente sobre o que ouviu e exigir respostas, ou se deveria falar para alguém sobre a situação - alguém como Sirius ou Remus, que pudesse ajudar. Ele acabou não escolhendo nenhuma das opções, resolvendo em vez disso agir da maneira mais lógica. Seria um sonserino, pelo menos dessa vez.

Se ele seguisse qualquer uma das ações, o resultado seria óbvio; Draco iria se afastar ainda mais dele. Se o loiro descobrisse que Harry sabia da marca, ele iria se recolher, e isso era a última coisa que o moreno estava buscando. Uma coisa, porém, ele tinha certeza absoluta. Draco Black não era um Comensal da Morte e nunca iria ser. Não importa o que aconteceu com ele, o que fez ou qual marca tinha no braço.

Ele tinha formulado um plano em sua mente. Primeiro teria que fazer Draco se aproximar dele novamente e depois ele iria casualmente - se é que tem uma forma casual de fazer isso - falar sobre o que já sabia.

"Você acha que ele vem?" Murmurou Pansy enquanto eles esperavam na carruagem que os levaria até a estação de trem em Hogsmeade.

"Ele vem." Falou Harry.

"Draco não vê Sirius desde a morte de Narcissa." Disse Hermione. "Talvez seja demais para ele passar o natal lá."

Harry olha para a vista do castelo através da janela. Ele sabia que não seria fácil para o loiro retornar para Grimmauld, especialmente sem sua mãe lá. Sirius também era um fator preocupante - estava praticamente fervendo de preocupação e mandava cartas para Harry perguntando sobre Draco quase todos os dias. Poderia acabar sendo levemente sufocante.

Mas o menino acreditava que a conversa - ou meia conversa - que teve com o loiro na noite anterior havia ajudado.

"Draco." Sussurrou Harry, virando para encarar a figura deitada do loiro na cama ao seu lado.

Era o meio da noite - talvez duas ou três horas da manhã -, mas ele sabia que o menino não estava dormindo. Ultimamente, Draco se revirava demais durante o sono e naquele momento estava parado como pedra.

"Sei que não colocou seu nome para sair no feriado amanhã." Disse ele, sem se importar com o silêncio que recebeu. "Eu sei porque não quer voltar. E se você realmente não aparecer, tudo bem. Mas Sirius e Remus sentem sua falta. Andrômeda vai estar lá também, e sei que ela quer te ver. Prometo que não vou deixar eles te pressionarem demais."

Ele deu uma pausa, mas Draco ainda não deu sinal de ter escutado uma palavra do que disse.

"Só pensa sobre isso, por favor." Sussurrou. "Ainda somos sua família, Draco, não importa o que aconteceu."

Silêncio foi sua resposta, e Harry suspirou ao fechar os olhos. Ele estava caindo no sono quando ouviu a voz fraca de Draco como resposta, tão baixa que o moreno nem mesmo sabia se havia sido um sonho ou não.

"Vou pensar."

"Bem, ela morreu por Sirius, certo?" Disse Astoria. Com os olhares que recebeu, ela arregalou os olhos, parecendo perceber como sua frase havia soado. "Não estou dizendo que foi culpa dele! Mas ainda sim, não deve ser fácil para Draco."

Daphne e Tori estariam passando o Natal com eles em Grimmauld. Já que seus pais também apoiavam Voldemort - e as duas não escondiam muito sua amizade com Harry e Draco -, Pansy havia enviado uma carta para Sirius na semana anterior perguntando se eles poderiam ter dois convidados a mais.