LOVE ME LIKE YOU DO (SUPERCORP)

Capítulo 23 - Eu vou te amar como se eu fosse te perder

Fazia meia hora que Kara tinha chegado na pequena cidade de Ashford, pegou um refeição rápida em um pequeno restaurante no centro e comeu rapidamente no carro. Enquanto segurava com receio o celular. Até agora nenhuma noticia da Luthor. Temia que ela acovardasse e não lhe mandasse mensagem alguma. Consequentemente teria que pegar o pouco de dignidade que ainda tinha e ir embora para Dublin. Devolver o carro alugado, procurar um hotel e ir para Londres no dia seguinte assistir um seminário, que sem duvida nenhuma foi apenas uma desculpa para ir para Europa.

Sua mãe e irmã não sabia dessa loucura. Imaginava que ela estivesse em seu apartamento, esperando para ir para Midvale passar as festas de final de ano. Talvez tivesse se precipitado, ainda se conheciam a poucos meses. Mas Kara sentia que se não desse esse passo, muito provavelmente ele não viria de Lena. Ela era um mulher recruza e muito avessas a exposição ao publico.

Um bipe em seu celular quase o fez espatifar no assoalho do carro. Desbloqueando o celular viu que era uma mensagem de um numero desconhecido lhe enviando um fogueira e uma fumaça. Lena realmente sabia usar o sentido literal em tudo.

Com um sorriso radiante nos lábios, Kara ajustou o endereço das cartas no GPS do carro. E percebeu que estava apenas cinco minutos de distancia dela. Imediatamente se coração acelerou. Podia sentir sua mãos suarem segurando o volante enquanto se aproximava do endereço indicado.

Parou o carro um pouco antes do endereço. Tomando coragem saiu do mesmo. Seu coração parecia dar cambalhotas dentro do peito a cada passo que dava em direção a porta de madeira maciça. Aperto a campainha apenas uma vez e em menos de um minuto uma senhora de cabelos castanhos claros atendeu.

Ou, droga, seria Lena? Não. Ela tinha se descrito como morena.

- Oi - disse ela.

Nesse mesmo minuto passos apressados desciam a escada o mais rápido possível e como a porta dava de frente para escada que dava acesso ao segundo andar pode percebe que quem descia muito provavelmente fosse Lena. Afoita pela campainha ter tocado.

E que doce visão Kara teve ao ver pela primeira vez Lena Luthor. Tinha parado de respirar e só tinha olhos para a irlandesa.

Ela era adorável. Sua pele era pálida, como papel de arroz. Os ossos de seu rosto eram delicados, a mandíbula formava um arco gracioso ia da orelha ao queixo, as maçãs do rosto tinham um rubor natural. O pescoço era longo e delgado, assim como as mãos que seguravam com firmeza o corrimão. Seu cabelo castanho escuro estavam puxados para trás em um rabo de cavalo.

Não usava maquiagem, e não precisa. Ela era linda naturalmente. Seu suéter  na cor verde era grande e solto, e suas calças era um moletom folgado. Realmente Lena se descreveu corretamente.

Nada que estava usando poderia ser algo que geralmente a atraia em uma mulher quando estava em National City a caça. No entanto, Lena lhe chamava atenção mais qualquer pessoa que já tenha visto na vida.

- Olá, Lena - disse ela suavemente.

Mal podia esperar para ouvir sua voz. Mas não teve oportunidade nesse mesmo instante Lena fez gestos para senhora e saiu correndo corredor a cima.

- Eu...

- Kara Danvers?

Kara apenas assentiu.

- Prazer, meu nome é Lilian. Sou a mãe da Lena - disse a senhora estendendo a mãos para Kara. - Vamos entre.

- Muito prazer. Desculpe-me mas acho que assustei sua filha - Kara cumprimentou a senhora com um aperto de mão. E foi entrando enquanto era guiada para um sala espaçosa, que tinha como destaque um piano de cauda.