Habeas corpus request

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Estão gostando do enredo da história? Me digam pq isso é muito importante

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Camila Cabello   - Point Of View

Na manhã seguinte fui bem cedo ao batalhão para falar com o comandante. Aquela conversa, se bem feita for, poderá ser de grande ajuda para a prova da inocência de Lauren.

— Bom dia, comandante. — Digo prestando continência.

— Bom dia, major Camila.— Ele diz e apertamos as mãos.

— O senhor queria falar comigo?

— Certamente. Sobre ontem... Primeiro eu queria dizer que sinto muito e eu sei que você acredita que sua namorada  é inocente e eu estou disposto a te ajudar a provar isto, porém eu peço permissão para começar uma apuração melhor dos fatos.

— Claro. Pode começar quando o senhor quiser.

— Eu tenho um amigo que é detetive, eu vou conversar com ele e talvez ele faça as investigações e ainda te arruma um advogado.

— Isso vai ser ótimo! Obrigada, comandante. Muito obrigada por acreditar em mim, por acreditar nela.— Ele sorri.

— Eu te conheço o suficiente para saber que se tivesse alguma dúvida por menor que seja da inocência dela, a major jamais a defenderia dessa forma.— Agora eu sorrio e meus olhos enchem de lágrimas.

— Obrigada. Permissão para me retirar?

— Só um minuto. Quero falar com o detetive primeiro. — Acinto e me sendo à sua frente.

Ele disca o número.


— Alô? Detetive Borges? Sim, sou eu mesmo! Então, eu queria te falar sobre aquele caso que eu comentei com você ontem a noite... Isso! Ainda esta de pé?... Que ótimo, então! Sim é a Cabello aqui da corporação... Amanhã? Tudo bem, então! Até mais.— E desliga.

— E aí?— Pergunto me inclinando em sua direção.

— Tudo certo! Ele vai te atender amanhã de manhã. — Meu sorriso se alarga.

— Graças a Deus! Obrigada mais uma vez!

Depois de permitida, deixo sua sala. O dia passou voando. Foi tranquilo até. Ao fim do expediente eu queria visitar Lauren, contar sobre as investigações, dizer que ao que parece tudo está encaminhando perfeitamente e que logo ela sairá de lá.


— Lauren, né? — A carcereira pergunta.

— Isso.

— Eu vou chamá-la. Mas é rápido, tá? O horário de visitas encerrou à dez minutos atrás, mas como eu vi que você faz parte da PM  eu posso aliviar, mas só dessa vez.

— Obrigada.— Ela sai e depois de alguns minutos (horas no meu ver). Vejo-a chegar sozinha.

— Desculpa... Ela não quer vir, mandou dizer que não quer que você a visite aqui. — Solto um suspiro frustrado.

— Como que ela tá? Ninguém fez mal pra ela não, né?


— Não. Ela está bem, quer dizer tá bem calada, é na dela mas ta bem, não precisa se preocupar, não. A tia dela veio aqui mais cedo.

— Ta bom. Obrigada mais uma vez... Bom trabalho e... Você pode dizer pra ela que ta tudo encaminhando bem pra saída dela. E diz que eu a amo, também?

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