Capítulo 3

1.7K 139 54
                                    

Hey hey voltei, tô pensando em deixar os dias das atts definidos como domingo e quinta, qual a opinião de vcs??

Como cês tão? estão se hidratando? se cuidando direitinho?

Nos vemos lá embaixo, qualquer erro eu arrumo depois...

Boa leitura!!

- Os arquivos já estão na minha mesa Limns? – Caroline pergunta enquanto passava como um furacão pelo corredor e nem notando a adolescente sentada no sofá lendo "O Capital" de Karl Marx entretida. Dayane se levanta e vai logo atrás dela.

- Estão sim, Senhorita Biazin. – fala para a mulher apressada que pega as folhas e vai até o elevador.

- Enquanto vou até a reunião, você me conta o que temos – diz entrando no elevador e Dayane no encalço. – E Dayane... – chama a mulher antes de entrarem no elevador. – Nunca mais me faça andar de metrô se não for um caso de extrema necessidade.

- Sim Senhorita Biazin. – fala mexendo nos seus óculos nervosa – E sobre as anotações... eu tomei a liberdade de pôr algumas coisas a mais no material.

- Prossiga.

- Aqui tem todos os lucros dos últimos anos como a senhorita pediu, uma comparação com o arrecadado pelo o seu pai nos anos dele de CEO, um gráfico mostrando o crescimento das ações da B-Corp nos últimos anos graças a publicidade positiva para a empresa com as doações feitas pela senhoria e por fim, uma lista de premiações que a empresa ganhou nos últimos anos. Está tudo bem auto-explicativo – Dayane fala orgulhosa da filha.

- Os dados são melhores do que eu pensei, Limns. – fala olhando a planilha e a apresentação feita. – Deseje-me sorte. – fala saindo do elevador e indo em direção a sala de reuniões.

- Boa sorte senhorita Biazin. – fala e as portas do elevador se fecham.

Caroline então chega na porta da sala de reuniões e segura na maçaneta, respirando fundo. Hora da reunião da sua vida.

- Então estava havendo uma reunião e não fui chama? Que triste. – fala adentrando na sala e todos olham para ela, brancos de medo. Eles mexeram com uma Biazin, ela não perdoaria tão fácil.

- Senhorita Biazin...

- Então... Por que estamos aqui? – pergunta para os acionistas.

- Não acreditamos na sua história – Edge solta. – Você provavelmente criou uma história no calor do momento.

- Escutem aqui. Ao contrário de vocês, eu gosto de manter minha vida escondida dos holofotes. Mas a minha vida pessoal não importará se comparado as perspectivas que teremos caso me tirem do poder – fala e distribui as anotações que havia mandado Dayane fazer. – Como podem ver... minha margem de lucro em 4 anos de empresa, fora a mesma quantidade da de meu pai em 30 anos de CEO, e as previsões futuras são melhores ainda. Além disso... as ações estão supervalorizadas graças a mim, resumindo senhores: Se me tirarem, vocês vão a falência. – diz cruzando os braços na ponta da mesa enquanto os homens se encaram indecisos sobre o que fazer agora. Ela tinha um ponto.

(...)

- Um latte por favor – Luiza pede a garçonete da lanchonete da B-Corp sua bebida enquanto segurava seu livro na mão – Obrigada Anne.

- Na conta de sua mãe, Malu? – A garçonete pergunta e a mesma nega.

- Não Anne. Aqui está – Ela fala entregando o dinheiro a garçonete e indo até a mesa ao fundo da lanchonete e sentando ali para continuar a ler enquanto o horário de sua mãe não acabava.

O Acordo • DAYROL •Onde histórias criam vida. Descubra agora