capítulo 36

1.2K 120 177
                                    

E aí meu povo bonito, como cês tão? sentiram minha falta?

primeiramente queria me desculpar pela demora, essa semana foi muito corrida pra mim, tive algumas apresentações do projeto de dança que faço parte e tive que dar 100% da minha atenção aos ensaios, mas agora eu tô de volta hein...

espero que estejam gostando da história e boa leitura!!

- MÃE! – Luiza grita depois de abrir os olhos e ver que não tinha sido atingida. Mas sim Carol, que se jogou no último instante na sua frente. – MÃE! MÃE! MÃE! FICA COMIGO! – A menina gritava enquanto apoiava a cabeça da ruiva em seu colo e tentava conter a hemorragia do tiro em seu abdômen com a mão livre.

- Podem entrar. – Dreicon fala após ativar algum ponto secreto em seu relógio e logo centenas de agentes usando preto arrombam a porta de saída e entram todos armados, tendo Thay à sua frente. – Agente especial Alexandre Dreicon, MI6. Bruno Biazin foi morto após atirar em Caroline Biazin, se não tivesse atirado, o tiro nela teria sido fatal.

- Equipe, sigam Dreicon e procurem todos os capangas de Bruno... – Thay começa a passar as instruções para todos, nem percebendo ainda que estava Carol caída ao chão com Luiza chorando alto enquanto balançava o corpo, numa tentativa de manter a mulher acordada.

- TIA THAY! A MAMÃE! ELE... BRUNO ATIROU NELA! – Grita Luiza chamando a atenção de Thay que se vira para a fonte do grito encontrando a situação, não estava nada boa.

- Aí meu Deus... – sussurra e guarda sua arma enquanto corria em direção às duas. – Chamem a ambulância! – Grita para um agente remanescente e o mesmo logo trata de correr apressado para fora do local.

- Mãe! Ei fica comigo! – Luiza balançava Carol, que por alguma razão, continuava acordada, mas quase perdendo sua lucidez.

- Vo-você me chamou de mãe... – fala naturalmente, como se não estivesse ligando para o fato de que tinha uma bala alojada em seu abdômen, sugando sua vida.

- É sério que vai falar isso agora? – pergunta enquanto enxugava suas próprias lágrimas e limpava os lábios de Carol que estavam sangrando. – Seus olhos estão perdendo o brilho. Não gosto disso.

- E-eu tive uma família... – fala mostrando um curto sorriso. – Vocês me ensinaram a ser feliz.

- Não! Não se despede! NÃO FALA ASSIM! – grita desesperada, olhando para Thay que nada podia fazer, tinham que esperar os médicos. – Você não vai me deixar sozinha para lidar com a mamãe Day não! CADÊ A PORRA DO MÉDICO!?

- Palavrão... – Carol repreende e tosse um pouco de sangue, com Luiza limpando a boca dela novamente.

- Você não vai me repreender agora. – A garota fala. – Poupe suas palavras para falar o quão próximo da morte ficou quando estiver no seu TED Talk motivacional. Por enquanto, você só me escuta, e tenta sobreviver. – Ela fala e tira os cabelos rebeldes de Carol de sua face, voltando a mão para estancar o ferimento novamente. – Você não se atreva a morrer quando me fez amar você, não se atreva a morrer quando me fez te aceitar na nossa família, não se atreva a morrer quando agora está livre para viver o seu amor com minha mãe, não se atreva a morrer quando eu te chamei de mãe! Os Biazins são teimosos, teime com a morte Caroline Biazin! Não se atreva a morrer!

- Caso... caso algo aconteça comigo... – começa a falar e impede Luiza de contestar erguendo a mão, fracamente. – Agora... agora eu vou falar. S-se algo aacontecer co-comigo. Não... Não se sinta pressionada em assumir a B-corp no meu lugar. Todos os Biazins foram treinados para serem empresários. N-não quero for-çar minha fifilha a ser infeliz... só pa-ra manter um-um le-legado.

O Acordo • DAYROL •Onde histórias criam vida. Descubra agora