Capítulo 12

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Cheguei pra alegrar esse comecinho de semana, como vocês estão?? alguma novidade?

Então, (provavelmente) essa semana essa vai ser a única atualização pq infelizmente estou em época de prova no colégio... Em compensação a isso, esse é um dos maiores capítulos da história...

Boa Leitura!!

- A festa foi... Um sucesso – Carol fala adentrando na casa junto de sua nova... família e se sentando no sofá cansada logo depois.

- Foi sim... – Luiza concorda adentrando logo depois.

- Malu vá se preparar para dormir – A primeira coisa que Day fala quando entra na casa, gerando protestos por parte da Limns mais nova. – Anda. Pode ir. Só porque amanhã é domingo, não quer dizer que vou deixar você virar a noite. Ninguém aguenta você com sono, e não quero dar a Caroline essa experiência no nosso segundo dia como uma família – fala e a ruiva apenas via toda a situação do sofá. Seria esse aquecer em seu coração a sensação de fazer parte de algo?

- Tá bom... – Malu diz resmungando e indo para o seu quarto.

- Quando terminar volta para dar boa noite! – Day diz por fim e finalmente vai para o sofá tirando seus saltos com uma expressão de alívio por fazer isso. – É sempre tão cansativo assim?

- Nem sabe o quanto... – Carol fala se escorando no sofá e Day faz a mesma coisa. As duas passam então a apreciar o silêncio, enquanto cansadas e entediadas olhavam para o teto do apartamento. – A gente está tão cansada que nem reparou nas alterações que a empresa de mudança fez sexta – fala rindo sozinha e a morena a acompanha.

- É mesmo né? – Ela diz olhando para o criado mudo – Tem uma foto da Malu ali – aponta e Carol se levanta indo até o local e pegando o porta retrato e trazendo até elas.

- Ela tinha quantos anos? 3?

- Mais ou menos isso – fala – Essa é a praia de frente a nossa casa em Midvale, Thay viveu a vida toda nela, e eu bem... A minha adolescência. – Ela explica – Como você sabe fui adotada aos 13 anos pela Selma depois que meus pais morreram. – Day termina dando de ombros.

- Você nunca contou como foi adotada – lembra. Achava que ambas já tinham intimidade suficiente para conversarem sobre aquilo. Agora Day não sabia se era a sensação de familiaridade que sentia com Carol ou o álcool que bebeu, não o suficiente para embriagar, mas no fim... Culparia o álcool, sempre culpavam o álcool.

- Meu nome era na verdade Dayane Nunes – começa a contar e Malu nesse momento vinha voltando pelo corredor para dar o boa noite viu a sua mãe falando do passado e paralisou ali mesmo. Day nunca falava do passado. A menina então com a mão apoiada na parede, permaneceu em silêncio, mas olhando aquela cena, ela nunca atrapalharia. Será que... Não, não poderia ser, já? – Meus pais eram cientistas, eu vivia no laboratório deles vendo os trabalhos, por tempos todos pensavam que seria cientista junto deles mas... – suspira – Não me lembro de muita coisa, apenas que eles recusaram um trabalho para alguém e então teve uma briga... Meses depois o laboratório deles fora incendiado, com eles dentro. – diz e Carol coloca a mão na boca chocada. – Nunca acharam o culpado... E eu não tinha parentes... Acabou que fui para um orfanato, foram anos da minha vida. Todos os dias pensando quem matou eles até que Selma e Thay apareceram, Selma já estava viúva a mais ou menos dois anos acho... E hoje estamos aqui. Ela recomendou eu tirar o nome dos meus pais do meu nome, as pessoas que mataram eles bem... Podem voltar – da de ombros – Nunca estudei bioengenharia ou algo para ser cientista por causa dessa sombra que ainda existe deles... Acho que Malu é gênia por conta deles até... – diz suspirando por fim tentando controlar a emoção de lembrar dos pais – Ainda dói Caroline. – diz por fim.

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