capítulo 37

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Oii meu povo lindo, queria avisar que estamos na reta final dessa linda história e que esse é o nosso penúltimo capitulo, estou muito feliz de ter compartilhado essa fanfic com vocês e mais feliz ainda por saber que vocês gostaram, já tenho um próximo projeto em mente e espero que vocês também gostem dele.  

Como vocês se sentem sabendo que estamos no fim desse ciclo? Como está o psicológico de vocês? ansiosos? 

Boa leitura e segurem as lagrimas hein!

- Marie... – Carol fala o nome da garotinha em sua boca, sentindo as letras saindo por seus lábios. – É um ótimo nome. Diz e abre a porta para sair. Era o início de sua jornada.

[Desafio 1 - O Passado]

- Calil... Calil... – A pequena Carol de 4 anos tinha invadido o quarto de seu irmão mais velho devido à um pesadelo. Ela lembrava daquele dia. – Calil acorda...

- Ai Lili... – O mais velho resmunga. – Me deixa dormir... – O jovem de 12 anos dá um pequeno empurrão na mãozinha que lhe perturbava, fazendo o pequeno corpinho se desequilibrar um pouco e cair no chão, mas aquilo não desestabilizaria a jovem Biazin determinada a conseguir a atenção de seu irmão mais velho para espantar os monstros que dominavam seus pesadelos.

- Calil... – a ruiva insiste. – Eu tive um pesadelo... – A jovem fala com a voz manhosa e fazendo um bico. A Carol adulta via aquela cena de longe, ela sabia que aquilo tinha a marcado, só não entendia o porquê dessa cena estar ali, porém iria seguir.

- Devia ter dito antes. – O mais velho fala e se levanta da cama, pegando a irmã no colo, que não pode deixar de sorrir. – Sonhou com o que?

- Minha mãe... ela morria... de novo. – A menina fala e a feição de Calil fecha, Carol sempre ficava sensível quando sonhava com a mãe.

- Ei Carola... – O jovem rapaz fala passando os polegares nas bochechas da criança, limpando as lágrimas. – Biazins não choram, ok? – Pergunta e Carol assente. – Já sei o que vai te fazer melhorar, mas tem que prometer silêncio. Se não mamãe pode nos pegar, e você sabe o quanto ela odeia ser acordada. – O menino diz sorrindo e Carol assente, passando os dedos pelo seus lábios, num gesto de um zíper sendo fechado em sua boca. – Vamos lá.

E assim foram, os dois andando devagar até a sala onde ficava o grande piano de cauda branco. Carol logo soube, Calil iria tocar para ela e a criança logo se animou. Ela adorava quando o irmão tocava, o jovem tinha maestria nas teclas.

- Você vai tocar? – pergunta apenas para confirmar.

- E você vai tocar comigo. – O homem fala e a menina nega com a cabeça.

- Eu não sei tocar Calil... – fala revirando os olhos, ele sabia disso.

- Vem. – O menino estende a mão para a pequena Carol que aceita e se senta no banco ao lado dele. – Quero que faça esse movimento com as mãos nessas duas teclas. – faz o movimento com dois dedos. – O ritmo é assim. – Começa a contagem enquanto tocava as mesmas teclas que anteriormente. – 1,2,3... 1,2,3... Entendeu? – Pergunta e vê a pequena assentindo. – Ótimo. Agora faz para mim ver. – Pede e Carol assente fazendo a mesma ação que Calil, com perfeição. – Ótimo. – O rapaz fala e começa a tocar as outras teclas, formando as notas da música.

- Que música linda... – fala ouvindo a introdução da música. – Mas nunca ouvi você tocar... – A jovem Carol fala curiosa.

- Se concentra na letra. – O rapaz pede e a menina logo se cala. – Você sempre foi curiosa. – Carol escuta uma voz que estava fora da cena, aquela voz falava com ela enquanto se aproximava.

O Acordo • DAYROL •Onde histórias criam vida. Descubra agora