capítulo 32

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pra animar essa segunda feira trago pra vcs um novo capítulo e cheio de tensões, ponham o colete hein (ou não...)

como cês tão?? quais as boas novas??

boa leitura!!

- Não é hora para uma garota na sua idade andar sozinha pela rua. – Luiza escuta uma voz no meio das sombras e revira os olhos. Só bastou ter escutado uma vez para associá-la ao dono dela.

- O que você quer? – a Limns para de andar, colocando as mãos no bolso da jaqueta e se vira para encarar o homem escorado na árvore. – Está me seguindo?

- Um pai não pode querer o bem estar da sua filha? – Dreicon pergunta com um sorriso, que Luiza logo identificou ser falso no rosto, porém não comentaria nada.

- Você me seguiu, posso muito bem gritar por socorro.

- Mas não vai fazer isso. – Ele fala colocando suas mãos também no bolso do casaco e Luiza olha para as suas mãos e as tira de dentro do bolso da jaqueta e as coloca nos bolsos laterais da sua calça, se aquela era uma mania que herdou dele, iria fazer de tudo para perdê-la. – Vamos Maria Luiza, só uma caminhada. Eu te acompanho até sua casa.

- Acho que o ditado do andar sozinha é melhor que mal acompanhada não vai servir hoje não é? – Pergunta irônica.

- E onde que eu sou má companhia? – O homem pergunta finalmente se afastando da árvore e acompanhando o andar da garota. – E então... Você e aquela garota?

- Não enche. – Corta logo, não iria falar de Leah com aquele homem.

- Poxa... Facilita para mim, por favor. – Pede enquanto levava uma das mãos até o ombro da garota, que assim que sentiu o toque, se desviou.

- Devia ter pensado nisso antes de ter xingado minha mãe, me renegado e nos abandonado. – fala seca, não aceitaria qualquer desculpa esfarrapada daquele homem, antes até poderia acreditar... Nos anos em que sempre sentia falta de um pai para homenagear na festa de dias dos pais. Mas agora, agora ela tinha Carol... Uma outra mãe, ela não precisava de pai, nunca precisou. Luiza na verdade se sentia especial, ela tinha duas mães, e ninguém mudaria sua opinião.

- Eu era imaturo e estava com medo tá legal? – O homem parecia sincero enquanto continuava a caminhada pelas ruas com a garota. – Iria ganhar uma bolsa na faculdade dos meus sonhos para jogar o que eu gosto. Se eu te assumisse... Meu sonho morreria. Entenda, eu não podia.

- Então foi mais simples fingir que não era com você? – A garota pergunta, o homem tentava se explicar mas somente complicava tudo, existem coisas que você não pode arranjar desculpas para justificar, precisa encarar o erro de frente e aceitar que não pode mudá-lo.

- Não... Você não entende...

- Sejamos sinceros Dreicon. – A nossa Lu fala sem paciência. – Você trabalha no que sonha agora?

- Não. – O homem fala em desistência.

- Então nos abandonou em busca de um sonho que não deu certo?

- Sim... – Desiste novamente e abaixa a cabeça envergonhado.

- Bem, vamos ver minha mãe agora. – fala parando no sinal enquanto esperava a autorização para cruzar a rua. – Ela fez uma faculdade com uma bebê do lado, trabalha num bom emprego e agora está cursando outra faculdade. Pelo visto você não precisa desistir do seu sonho por causa de um "Imprevisto". – A garota fala fazendo aspas com as mãos e voltando as mesmas para o bolso da calça logo depois. – Não precisa acabar com um sonho por causa de um imprevisto, você pode adaptá-lo. – A garota fala e finalmente cruza a rua, com Dreicon no seu encalço claro.

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