já voltei hein...
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- Para por ai – O professor diz cortando a cena, se é que em teatro pode cortar a cena. – Alguma coisa está acontecendo com vocês hoje. Luiza porque você não mantém o olhar na Leah? Cadê a química! – Ele diz e Luiza fecha os olhos respirando fundo. Porque ela inventou de embarcar naquilo mesmo?
- Posso ir tomar um ar? – A menina pede e sai da sala, mesmo sem a autorização do professor.
- Malu! – Leah grita e para a menina no corredor.
- O que foi Leah?
- O que você tem? – Ela pergunta – Fala comigo.
- Eu tô nervosa! – Exclama. – Eu não consigo atuar com você e saber que eu vou ter que...
- O que Luiza?
- Te beijar tá legal? – diz e logo um peso nas suas costas, que nem sabia que carregava, se vai. Mas ainda restava tantos... Principalmente envolvendo a melhor amiga, ou melhor... Todos eles.
- Você está nervosa em me beijar? – Leah pergunta em um sorriso.
- É. – diz indignada porque era como se Leah tivesse fazendo pouco caso daquilo. – É isso mes... – ia completar mas então, num movimento rápido, a garota negra prende a outra nos armários e ataca seus lábios, em um beijo profundo roubado. A morena não teve reação, não sabia como beijar, então apenas tentava acompanhar os movimentos da amiga, e quando Luiza finalmente havia entendido como fazer aquilo, a outra se separa dela, deixando uma Limns ofegante.
- Pronto. Agora já nos beijamos. Amigas podem se beijar Malu, fazem isso direto na dramaturgia. – fala. – Agora podemos voltar ao palco?
- Eu não acredito. – diz indgnada. Leah estragou toda a idealização de Luiza pelo seu primeiro beijo. É claro que a morena queria beijar a amiga, a qual tinha uma queda. Mas ela não pensava que seria daquela forma. Não queria que seu primeiro beijo fosse por causa de uma briga, onde Leah apenas usou aquilo como um argumento. Queria sentimento, não lógica, não uma discussão. Leah, sem querer, piorou tudo. – Você não tinha esse direito Burke. – fala e sai dali em disparada para conter suas lágrimas.
- Luiza! – Leah grita ainda estática, mas era tarde demais, a morena havia virado o corredor. Então, a negra, como se a bomba de adrenalina tivesse acabado, toca seus lábios estática, o gosto de Luiza ainda estava ali, assim como a sensação de seu toque, um toque tímido e delicado. O que ela estava sentindo – O que você fez Burke... – Ela diz se repreendendo por ter assustado a amiga e brigado com ela, mas ao mesmo tempo que um sorriso bobo, que assim que notou que tinha, sumiu. O que estava acontecendo?
(...)
- Alô? – Carol atende o telefone enquanto estava no carro com o motorista. Ela havia acabado de chegar ao seu destino.
- Lili... – A voz chorosa de Luiza ecoava pelo telefone, alertando a Biazin.
- Malu?! Aconteceu alguma coisa?! – diz preocupada.
- Vem me buscar... Ou então manda alguém... – Fala tentando controlar a voz.
- Vou ligar para Leah ir até...
- Não! – Diz rápido. – Sem Leah. – Luiza responde e Carol logo começa a deduzir que algo aconteceu entre as duas.
- Onde você está?
- Na árvore do lado da escola. – Responde.
- Estou indo com o Fred te buscar. – Diz e desliga – Vamos embora Fred, algo aconteceu com Luiza.
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O Acordo • DAYROL •
De TodoCaroline Biazin, grande CEO da B-Corp, tem um problema que acompanha ela desde que assumiu seu cargo: Precisa ter uma herdeira. Pode parecer uma exigência estranha, mas no mundo atual, onde pessoas como ela são alvo de pessoas más todos os dias, é e...