Era só isso que faltava, o filho do patrão do meu pai ser o Hardin, de tantas pessoas no mundo o meu pai tinha que trabalhar justo com o pai do garoto mais ridículo que poderia existir.
Filha, amanhã de tarde você pode passar no meu trabalho?- meu pai perguntou.
Acho que posso sim, por que?- perguntei.
Meu chefe vai viajar, e eu vou precisar de ajuda, falei o quanto você é inteligente, então ele deixou eu levar você para o trabalho.- meu pai respondeu.
Certo, mas aquele filho dele, vai estar lá?- perguntei novamente.
Acho que não, mas creio que vocês se dariam bem.- meu pai respondeu outra vez.
Não pai, apenas não!- exclamei.
O que houve de errado?- meu pai perguntou desta vez.
O Hardin e eu não nos damos bem, temos pensamentos e modos de agir completamente diferentes.- respondi.
Certo, talvez em outra vida vocês possam se dar bem.- meu pai disse e foi para a cozinha.
Sim, talvez.- argumentei e dei de ombros.
O domingo passou incrívelmente rápido. Quando me dei conta eu estava na cozinha tomando meu café da manhã pronta para ir para a escola.
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Filha, você ainda vai para o meu trabalho hoje de tarde?- meu pai perguntou com uma xícara de café na mão.
Certamente sim.- respondi.
E como a senhorita pretende ir para o trabalho do seu pai?- minha mãe perguntou.
Simples, é só ele me dar o endereço que eu peço para as meninas me darem uma carona.- respondi.
Ótimo.- minha mãe disse.
Quando cheguei na escola, fui falar com as meninas para ver se poderiam me dar uma carona.
Não vai dar ________, hoje eu tenho dentista.- Madeleine respondeu.
E eu vou no dentista com ela, ela já é distraída, agora imagine drogada por causa da anestesia, é capaz de ela ir para Turquia.- Amber falou.
Isso é fato, mas tudo bem, eu vou de ônibus, sem problemas.- falei e fomos para a sala.
Quando chegamos na sala tinha poucos alunos, porém a professora já estava escrevendo na lousa, então logo me sentei e comecei a escrever.
Assim que terminarem, irei chamar o pessoal do segundo ano para ajudar vocês.- ela disse e se sentou.
Esperamos um tempo e o pessoal do segundo ano já estava entrando.
Então quer dizer que o seu pai trabalha para mim?- Hardin pergunta ironicamente se sentando ao meu lado.
Não necessariamente para você e sim para o seu pai.- falei.
No caso para mim, aquela empresa será minha.- Hardin falou.
Certo, mas você poderia calar a boca e me ajudar com o dever?- perguntei dando um sorriso falso.
Claro, gatinha.- ele disse.
Ele me ajudou a manhã todo até que chegou o fim das aulas e estava na hora de eu ir para o trabalho do meu pai.
Certo, agora vamos ver o trajeto do ônibus.- falei comigo mesma.
Falando sozinha, ______?- Hardin perguntou ao passar do meu lado abraçado com uma garota.
Idiota.- pensei.
Ok, a parada não é tão longe.- falei ainda comigo mesma. Passei ao lado de Hardin e estava indo para a parada de ônibus. No meio do caminho um cara em uma moto parou ao meu lado.
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Apenas imaginem o Hardin.
Puta merda, ele vai me assaltar.- pensei.
Está indo para onde, ________?- o cara perguntou ao parar do meu lado.
Ah, é você Hardin, pensei que era um marginal, mas pensando bem, dá na mesma.- falei e continuei andando.
Você é engraçadíssima, porém você não me respondeu para onde está indo.- ele disse.
Eu vou pegar o ônibus, estou indo para o trabalho do meu pai.- falei.
Certo, então sobe aqui, estou indo 'pra lá também, te dou uma carona.- ele disse me estendendo o outro capacete.
Será que eu vou com ele?- pensei.
Vamos, é melhor do que ir de ônibus.- ele argumentou.
Certo, eu aceito, mas meu pai não pode saber disso, ele acha que nos damos bem.- falei e soltei uma risada curta.
Não nos damos bem porque você não quer, gatinha.- ele disse me entregando o capacete.
Obrigada, e não me chame mais de "gatinha".- falei ao subir na moto.
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Dormi de janela aberta, ai minha avó vem me acordar só p eu fechar a janela🤡🤡🤡
As vezes eu adianto as coisas pq a fanfic é sobre você e o Hardin né, então óbvio que tem que acontecer "cenas" entre vcs🗣️
