( TERMINADA )
Jimin tem a saúde frágil, só conheceu a dor e o desespero causados pela terrível doença que o consome, dia após dia, drenando suas forças... mas não sua vontade de viver!
Durante seu tratamento, Dr. Jungkook é companhia constante e se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jimin ON
Jungkook acordou super cedo. Olhei para o relógio e faltavam quinze minutos para às seis da manhã. Tomou banho e se trocou. Na noite passada eu não tinha prestado atenção na mala de mão que ele trouxera para meu quarto, mas pelo jeito, ele pensou em tudo...
―Até mais tarde, Pequeno. Eu te ligo. Se Hoseok não vier para casa hoje de novo, venho dormir com você.
―Está bem, vou esperar e torcer para que ele fique por lá.
Kook me deu um tapinha na bunda, um beijo e se foi. Era muito cedo para eu levantar, então voltei a dormir.
O dia passou rápido. E quando deu cinco da tarde, Hope me ligou, dizendo que Tae queria encontrar com nós dois hoje, que em uma hora ele passava para me pegar.
Tomei um banho e coloquei uma roupa casual, para não dizer o meu básico. Jeans, camiseta e tênis.
Às seis horas, lá estava Hoseok, buzinando. Peguei meu celular e fechando tudo, entrei no carro.
―Tá moreninho, hein? Ficaram na piscina ontem? ― Hoseok foi perguntando.
―Não, fomos à praia. ― O olhei. Com certeza ele sabia da existência do bar. E pela sua expressão, ele sabia mesmo!
―Hum e vocês fizeram o quê enquanto estavam lá?
―Entramos no mar, almoçamos, passeamos no shopping, jantamos...
―E só isso? Não foram a nenhum outro lugar?
―Fomos a um barzinho depois do jantar, dançamos um pouco.
Hoseok bateu com as duas mãos no volante.
―Caralho! Não acredito que ele levou você lá!
―Relaxe, Hope. Somos maiores de idade. O que tem demais? Estamos juntos faz um tempão...
―Mas, cacete, Jimin! Aquilo não é lugar pra você.
―Ah, não? Pois saiba que eu adorei tudo aquilo.
―Me poupe dos detalhes, pelo amor de Deus! Saber que você foi até lá já é perturbador demais.
―Pare de ser moralista, Hoseok. Isso não combina com você. Não fui sozinho e nem participei dos joguinhos sexuais que estavam tendo por lá. Só conheci o lugar, muito bem acompanhado com meu Kookie, que não me largou um segundo. Não faça disso uma coisa maior do que ela é.
Hope bufou e passou as mãos pelos cabelos. Não disse mais nada até chegarmos ao local onde Tae nos esperava.
Ah! O amor! Quando Hoseok avistou Taehyung, ele mudou totalmente. O senhor ranzinza sumiu, dando lugar a um bobo apaixonado. Todo o mau humor sumiu. Tae me cumprimentou e Hope o agarrou, dando-lhe um beijo, de tirar o fôlego. Fiz um “rum rum” baixinho, e eles se separaram, felizes.
Me sentei e Hope começou a implicar com o que Tae estava bebendo, mas o que eu gostava naquele homem, era que ele não se deixava intimidar por ele.
Então, ele me passou um presente, dizendo que era dia de comemorar. Me lembrei do JungKook dizendo a mesma coisa.
―Olha só! Eu ganhando presentes! Por acaso é meu aniversário e não estou sabendo? ―Sorri para ele, brincando.
―Bem, de certa maneira, sim.
Abri o pacote e retirei uma camisola de algodão, simples e confortável. Olhei para ele, sem entender nada.
―Bem, eu explico. Quando fui ver o Hobi no hospital, no dia do acidente e você me contou do LMA, Minjae e eu nos cadastramos como doadores. Yoongi ficou cuidando de tudo, agilizou as coisas. Bem, eu sou compatível com você.
Suas palavras foram um baque enorme para mim. Tudo o que eu mais queria ouvir! Senti meus olhos se enchendo de lágrimas e então, ele estava abaixado ao meu lado.
―Yoongi disse que é meio como um milagre. E você merece. ― Quando ele me abraçou, não contive as lágrimas e chorei que nem criança, em seu ombro.
Hope se abaixou ao nosso lado e abraçou à nós dois. Escutei ele dizendo ao Tae:
“Nunca vou esquecer esse momento, passe o tempo que passar. Meu Neném dizendo que me ama, e ao mesmo tempo, descobrir que meu príncipe tem uma chance de vencer essa doença terrível. Obrigado. Obrigado por fazer parte de nossas vidas, de ser a MINHA vida.” É, meu irmão podia ser romântico quando queria.
Tae, com seu jeito descontraído, se levantou e fez uma brincadeira. Paramos de chorar e começamos a rir.
MEU DEUS, que notícia maravilhosa! Tae foi o anjo que eu tanto pedia à Deus para colocar em meu caminho. Fiquei olhando para a camisola e pensando no futuro.
Agora tudo fazia sentido!
A nossa viagem, a comemoração do Kook, sua curiosidade sobre o que eu pensava sobre o futuro e seu pedido de casamento... Ele já sabia de tudo! Eu estava alheio aos dois na minha frente, perdida no meu mundinho particular.
Olhava para a camisola e sorria feito um bobo!
Agora eu teria uma chance!
Uma chance de viver!
Viver ao lado do meu Dr. Tentação, pensar em uma vida longa e próspera, com tudo o que eu sempre quis... uma casa, filhos... vê-los crescer... Nossa!
―Tae, faço minhas as palavras do meu irmão. Obrigado por estar em nossas vidas. Obrigado, obrigado, obrigado! ― O abracei outra vez e por pouco não recomeçamos com a choradeira.
Com o descanso da quimio, meu apetite estava voltando. Tudo estava muito gostoso! O pãozinho, as costelinhas apimentadas... Humm, de lamber os dedos!
Na saída, Hoseok me disse que iria passar a noite com a Tae, se não tinha problemas para mim. Ri por dentro, mas não deixei que ele percebesse meu alívio por saber disso. Eles então me levaram até em casa e se foram.
Ainda do lado de fora, mandei mensagem para o Kook, dizendo que já estava em casa. Abri a porta e dei de cara com ele, parado no meio da sala, com um buquê de rosas lilases nas mãos.
―Bem-vindo, Pequeno! O que acha do futuro agora? ― Perguntou com um sorriso enorme nos lábios.
Ele abriu os braços e corri para abraça-lo, me agarrando em seu pescoço e ele me beijou. Ah! Nossa senhora das bicicletinhas sem freio, que beijo!
