Capitulo 18

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Ola pessoal, tudo bem com vocês? Então, me desculpem a demora pra atualizar, estava adiantando alguns capítulos pra atualizar mais rápido. Mas agora já está tudo bem. Ainda não terminei de revisar tudo, mas já tô sta bem adiantado. E o final já está pronto 😁😁. É isso, boa leitura.



    Jungkook ON





Deixei Jimin adormecido, em seu quarto e fechei a porta devagar. 

   Hoseok me esperava na sala.

   ―E aí? Como foram os exames? Tudo certo? ― Hoseok perguntou, preocupado.

   ―Por enquanto, tudo bem. Vou ficar em cima para conseguir os resultados logo. Jimin tem que descansar um pouco e comer bem hoje, por causa do sangue que tirou, para os exames. Vou mandar um almoço com tudo o que ele precisa, daqui a algumas horas. Ele está dormindo agora.

   ―Você esqueceu do chá de bebê do Namjon hoje, né?

   ―Cacete! É hoje? Que horas?

   ―Às cinco e meia, mas chegue antes. Levo Jimin, quando eu for. Tae já está lá, arrumando as coisas, com outras pessoas.

   ―E, a gente tem que levar alguma coisa? Não entendo nada de bebês, cara.

   ―Olha, meu conselho é você ir em alguma loja de coisas pra bebês, dizer que você vai num chá desses e precisa de um presente. Geralmente as vendedoras sabem o que as pessoas dão nessas festas. Não esquece que são dois iguais e que eles não sabem o sexo dos gêmeos. Tae ficou na minha orelha com isso, para eu não esquecer, então estou repassando. Eu fui naquela loja, que tem no térreo do shopping. Vai lá.

   ―Valeu, cara. Deixe Jimin dormir, tá? ― Observei meu amigo mais atentamente. Ele estava inquieto. ―O que foi Hope? Aconteceu alguma coisa? Por que você está suando?

   ―Vou fazer uma coisa hoje, importante pra caramba. Estou nervoso. ― Ele me respondeu, passando as duas mãos pelo cabelo. Isso, ele só fazia quando estava quase perdendo o controle.

   ―Se acalme, cara. Escute. Apenas peça. Não pense nas consequências, se ele vai dizer sim ou não, apenas se empenhe para fazer o seu melhor.

   ―Ah, tá! E você sabe o que sobre isso?

   Senti meu sorriso tomar conta do meu rosto, ao lembrar do momento em que pedi meu Pequeno em casamento.

   ―Olhe na mão de seu irmão. Você vai ver que eu sei do que estou falando. ― Me empertiguei todo. Com certeza estava na pose do pavão, me vangloriando de um feito extraordinário.

   Os olhos de Hoseok se estreitaram em minha direção.

   ―Você pediu meu irmão em casamento? ― Ele fez aquele tom ameaçador para mim, mas nem liguei. Minha felicidade era tanta, que o que ele pensava sobre isso não fazia a mínima diferença.

   ―Pedi. E depois de muito insistir, ele disse sim. ― Aquele sorriso não saía do meu rosto. ― Vamos ser cunhados em breve.

   ―Caralho, Jungkook! Eu não acredito! Você, mais do que ninguém, sabe da condição dele.

   ―Hoseok, eu o farei feliz pelo tempo que for. Se a medula não pegar e ele tiver apenas seis meses de vida, eu farei desses meses, os melhores da vida dele. E se tiver vinte, trinta anos, o farei mais feliz ainda...

   ―Você o ama mesmo, né?

   ―Sim Hoseok, tanto que daria minha vida por ele. Meu objetivo nessa vida, é fazê-lo feliz e realizado. ―Respondi a ele, com toda a sinceridade.

   ―Se é assim... Bem-vindo à família, em definitivo dessa vez. ― Ele chegou perto e me deu aquele abraço de homem dele, ou seja, um apertão no ombro e um tapa no peito.

   ―Valeu, Hope. Relaxe, dará tudo certo. Até depois. ― Me despedi dele com um tapinha no ombro.

   Bem, aquilo não tinha sido tão difícil.

   Entrei no carro e fui direto para o shopping. Caramba, comprar presente para bebês, não era a minha praia. Mas o que não fazemos pelos amigos!

   No shopping, andei o andar térreo todo, até que encontrei a loja que Hoseok falou.

   Meu Deus!

   Olhei a vitrine e vi um monte de roupinhas minúsculas. Meu coração se aqueceu e, em minha cabeça, vi Jimin grávido e barrigudo como o Jin.

   Uma certeza me invadiu!

   Eu queria um filho também, com meu Pequeno. A quimio podia deixar ele estéril, mas daríamos um jeito. Não abriria mão dele passar por essa fase tão especial.

   Respirando fundo, entrei na loja.

   ―Em que posso ajudá-lo, senhor? ― Uma vendedora, com um sorriso enorme no rosto, me atendeu.

   Falei do que precisava e ela logo foi me mostrar um monte de itens.

   ―Faça um favor? Acho que uma cesta com dois itens de cada um desses que você me mostrou, seria perfeito. Mamadeira, chupeta, mordedor, essas coisas todas. Para presente.

   A moça então fez um embrulho bem bonito e junto com a nota para pagamento, ela me entregou seu cartão.

   ―Se precisar de mais alguma coisa, é só me ligar. ― Disse, toda sorridente.

   Agradeci e fui pagar. No caixa, entreguei meu cartão de débito e, depois de colocar a senha, empurrei o cartão que a vendedora havia me dado.

   ―Acho que deveria conversar com a sua vendedora. Junto com a nota, ela me passou um cartão com seu nome e número de celular. Isso não é ético. Obrigada.

   Odeio mulher oferecida!

   Além do que, sou muito bem comprometido com meu Pequeno. Mas a pobre coitada não tinha como saber, já que eu não usava uma aliança. E pelo empenho dela, duvido que isso fizesse alguma diferença. O que havia com essas mulheres de hoje?

   Saindo dali, passei na joalheria e comprei um par de alianças. Eu já havia pedido e dado um anel a ele, mas agora ele usaria minha aliança, junto com o anel. Se as mulheres se atiravam, o que se poderia dizer dos homens?

  Mais relaxado, com as alianças bem guardadas em meu bolso, fui para o hospital. Tinha que ficar em cima, para obter os resultados, o mais rápido possível.

   Pedi que entregassem o almoço para meu Pequeno e me entreguei ao trabalho. Quando percebi, já estava quase na hora da festa.

   Eu precisava de um dia com vinte e cinco horas!

INCONDICIONAL  ( Jikook ) Onde histórias criam vida. Descubra agora