Capítulo 32

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Caminhei até o meio do quarto enquanto Jungkook trancava a porta.

   Eu tremia todo, em antecipação ao que iria acontecer. Como seria hoje, sem o fantasma da doença pairando sobre mim?

   Jungkook se virou e seus olhos brilhavam. Ele estava com aquela cara de quem não estava de brincadeira. Seu olhar me deixou em chamas.

   Tesão...
   Arrepios...

   Uma tonturinha gostosa tomou conta de mim e ali naquele momento, eu não era capaz de lhe negar nada. Eu estava totalmente entregue a ele, somente com a força daquele olhar.

   Veio em minha direção, todo senhor de si, parecendo ainda maior em sua postura Dominante. Chegou bem pertinho e passou os dedos pelo meu rosto.

Segurando com a mão em concha em meu queixo, ergueu meu rosto e encostou os lábios nos meus.

   Leve, muito leve... Se afastou e me prendeu com seu olhar.

   ―Tire a roupa pra mim. ― Seu tom de voz, imperativo e rouco não dava lugar para nada e sob  seu olhar atento, retirei minhas roupas, ficando de cueca box preta. Jungkook não mexeu um músculo.

   ―Tudo, Jimin.

   Meu corpo todo tremia incontrolavelmente, mas obedeci.

   Por um tempo que me pareceu uma eternidade, ele me observou e eu ali, parado e tremendo, esperando sua próxima ordem.

   ―Muito bem, meu Pequeno. Paciência e obediência. Duas coisas fundamentais. Agora vou foder você, nesse balanço, amarrado. ― Seus olhos brilhavam na semiescuridão do quarto.

   Meu tesão subiu às alturas. Minha boca ficou seca.

   Ele abriu as algemas que estavam conectadas em cima, bem no meio do balanço e as dos tornozelos. Me pegou no colo e me sentou entre as tiras de couro acolchoado, elevou meu braço e prendeu uma algema em meu pulso; fez a mesma coisa ao outro e em meus tornozelos.

  Atou uma faixa pela minha barriga, prendendo-me as faixas laterais.

   Me rodou no balanço e me senti leve... Ri, deliciado. Agarrando uma das tiras, ele me puxou e tomou minha boca, num beijo possessivo. Me inclinei para frente, querendo mais, mas ele apenas se afastou e me girou novamente. Parando, sua boca agora chupou meu mamilo. Gemi, com a sensação. Outro giro e sua boca foi para meu outro mamilo, sua mão deslizando pela minha pele, até o meio das minhas pernas.

   Eu estava com os braços para cima, com as mãos atadas e com as pernas abertas, presas pelos tornozelos, sem conseguir fechá-las, completamente aberto para ele.

   Ele impulsionou o balanço e
cada vez que eu chegava perto dele, eu era penetrada por seu dedo. Então ele abriu o zíper da calça e seu pau pulou, duro. E o que me recebeu, desta vez, foi ele.

   Gritei com a investida, na altura exata, rápido e profundo, nossos corpos se chocaram uma, duas, cinco vezes... A sensação de flutuar, fazia com que meu fogo se alastrasse sem contenção e saber que ele estava ali, me amparando e cuidando, fazia com que eu me entregasse totalmente as suas vontades.

   ―Confia em mim, Pequeno?

   ―Com a minha vida, Senhor.

Jungkook puxou o ar entre os dentes e me arrepiei.

   Ele prendeu uma outra faixa, pela minha frente, abaixo dos meus mamilos e outra acima deles e entre meus tornozelos ele prendeu uma barra. Com um mexer de cordas, o balanço virou, me deixando na horizontal, olhando para o chão. Me assustei, mas sabia que ele não me deixaria cair.

INCONDICIONAL  ( Jikook ) Onde histórias criam vida. Descubra agora