🌷 Capítulo 10 🌷

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— Acho que ele deve estar bem agora, graças a você! — exclamou Gael perto do meu ouvido enquanto eu olhava enojada para aquela cena.

Os rostos deles estavam bem próximos, se não fosse pela quantidade de bebida que eu havia consumido, diria que estavam se beijando. Senti um nó no estômago e voltei para o balcão gritando para mim mesma que vir aqui era uma péssima ideia. Eu não sabia se ia lá e tirava satisfações do porque ele ter me deixado no Museu de uma forma extraordinariamente ridícula ou confrontava-o por suas ações machistas e infantis, porém as duas opções não eram apropriadamente para mim, eu era apenas uma amiga que estava tentando ajudar e não a namorada dele ou qualquer outra coisa que isso soasse. Gael me seguiu e me observou, seu olhar a pouco feliz era um misto de preocupação e decepção, pedi mais uma taça daquela bebida doida que Gael criou e bebi numa goleada.

— Vai com calma, Emily, é melhor sairmos daqui — alertou Gael. — seja lá o que houve ou porque está assim, sei que por culpa dele, sempre é.

— Gael, ele é apenas uma pessoa que precisa de ajuda médica. — explico.

— Está aí a questão você o ajudou enquanto pôde, está na hora de ele cair na real. Você acha mesmo que ele se importa com isso? — pergunta Gael um pouco chateado com tudo isso. — Você já fez demais!

— Mas...

— Olha, a gente só pode ajudar aqueles que querem ser ajudados, olha para ele — gritou Gael e me virou de novo para Thomas que beijava o pescoço da menina que parecia ter encontrado o príncipe encantado. — do que adianta você se esforçar para ajudá-lo?

— Tem razão, ele parece muito bem. — concordo com Gael.

— Nessas semanas nunca vi ele fazer algo para você sem que você o ajude primeiro. Ele não merece a sua ajuda, Emily. — falou.

Gael me puxou de volta e passou o braço por meu ombro e beijou carinhosamente minha testa. Me senti aliviada por ter um amigo como Gael, era especial ter ele do lado. Mas ainda ia dar um baita esporro pelo beijo, aquilo foi muito errado. E, para ser honesta comigo mesma, eu não vim aqui para ver minha viagem de autopreservação e reconhecimento interno, ir para o espaço enquanto tento ajudar uma pessoa que não liga para meus esforços.

Amanhã Kevin e mamãe chegariam para curtir Dublin comigo, já que eles morrem de saudades de uma filha ausente por Whatsapp. Eu devia ter seguido o c9nselho dele desde o princípio e talvez eu não estivesse nesse labirinto, era como eu me sentia com Thomas, em um labirinto infinito sem caminho certo para chegar a uma saída. Mas não devia mais me preocupar com isso, Thomas já era grandinho pra cuidar de si mesmo, bom, não tanto, mas por ora eu quero me divertir. Gael estava me conduzindo a saída quando o impedi.

— Não quero ir, amanhã meus pais virão então quero aproveitar hoje sem pudor. — digo.

— Entendo, nós vamos, mas não aqui. — afirma Gael.

Quando saímos o segurança novo havia o cumprimentado e então Gael chamou um táxi. O céu estava parcialmente azul, mas o frio permanecia lá. Mas não como daquelas vezes em que me deparei, congelante capaz de quebrar um dedo como um trincar de vidro.

🌷🌷🌷

Quando chegamos a um lugar bem bonito com casas enormes, como se fosse Beverly Hills, só que irlandesa Gael me disse que estávamos em Tipperary, na casa de sua avó. Disse que era festa todos os dias, levamos quase uma hora e meia até Tipperary, mas valeu a pena ou queria  que valesse a pena, mas de qualquer forma eu estava admirada pelo lugar. Apesar do aspecto rústico que a casa tem, estava impressionada com a casa, parecia um castelo como se conta em histórias infantis, era lindo.

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