🌷 Capítulo 5 🌷

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Depois de todas as declarações na delegacia local, temi pelo rapaz fosse tentar algo de novo. Ele saiu com as mãos no bolso da calça  e Gael tentou me convencer a voltar para a pousada, mas olhando ele caminhar suavemente pelas ruas úmidas de Dublin, temi que ele voltasse para ponte.

— Preciso mesmo te levar de volta — afirma Gael.

— Se ele fizer de novo? — pergunto.

— A polícia já sabe, e levamos um baita esporro do detetive Levi, agora precisamos voltar, eu preciso trabalhar amanhã. — diz ele e o olho transtornada com a falta de sensibilidade.

Retiro o casaco emprestado e o devolvo para Gael.

— Eu acho o caminho de volta, obrigada. — digo e ele me segura.

— Já disse, vai morrer congelada, fique se quiser amanhã me devolve. Vamos atrás do principezinho mimado. — diz ele com meio sorriso.

Começamos a andar calmamente enquanto ele caminhava a nossa frente, perdido e desolado. Gael e eu vimos que ao dobrar uma esquina ele havia desaparecido. Então desistimos por ora, mas estava preocupada com aquele rapaz.

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Já havia passado alguns dias, conhecer Dublin com Gael era divertido, engraçado e emocionante. Ele me levou ao um parque de diversão em Clontarf, foi divertido mas não peçam para que eu descreva minha experiência no trem fantasma, foi horrível! Mas eu ainda tinha minha cabeça naquele rapaz perturbado na ponte, sei que não era da minha conta, mas até onde eu sei nós tínhamos um acordo e do nada ele havia sumido de nossas vistas. Gael entendia o motivo mas não dava muita atenção para isso. Era uma manhã chuvosa em Dublin e um frio de rasgar a alma, vesti meu calçado e fui ao banheiro para tomar um banho relaxante.

Havia uns três dias eu havia visto um homem prestes a pular, acabar com sua própria vida, achando que não havia mais uma solução e naquele enlace tão cheio de nervosismo e preocupação um acordo havia sido formado, para que ele pudesse viver, passasse acreditar que a vida não era só de escolhas ruins, tinha coisas boas também. Aquilo fazia meu coração se entopercer, Gael hoje iria para casa da sua família em Tipperary, eu estaria sozinha durante a semana que ele ficaria lá, pelo menos não teria que suportar as piadas ruins que ele contava.

Ao sair do banho enrolada em uma toalha branca e macia, me olhei no espelho e quase levei um susto com que vi, uma garota com olheiras sem brilho algum nos olhos negros, isso teria de mudar, tiraria alguns dias para aproveitar sozinha e esquecer o que houve alguns dias atrás.  E, com certeza, não cometeria o erro anterior de sair com ar frio sem casaco, Dublin não é igual Nova York, é frio rachante em Dublin.

Usei uma camisa preta de mangas longas em decote trabalhado em V, peguei meu casaco grosso que comprara uma semana antes de vir para cá, uma calça jeans branca e botas preta de salto agulha, peguei meu gorro de bolinhas e escrevi uma mensagem para Kevin. Ele estava feliz com meu progresso, e que estava vendo resultado, minha mãe está exaltando sua curiosidade sobre garotos irlandeses, sempre digo que eles são absolutamente irritantes. Só não contei a cena da ponte e que aquele dia estivera bebendo com Gael. Eles surtariam. Mencionaram de John, sobre ele estar me procurando, Kate estava namorando de novo pelo que vi na sua página no facebook.

Aquilo me fez dar um sorriso triunfante.

Passei um batom vermelho nos lábios e lápis de olho e um corretivo para cobrir as olheiras. Eu preciso dormir mais. Mas só por hoje vou me limitar a ficar comigo mesma, me conhecer mais, me sinto com como uma nova página, assim eu queria que fosse e vai ser assim daqui em diante. Sai do meu quarto trancando-o, e auto confiante desci para a cantina da pousada, escolhi sentar um pouco perto do centro do salão cheio, a mesa era redonda com cestos de flores da quais eu não sabia nem o nome mas eram lindas, havia mais três cadeiras livres, porém sozinha e sem companhia estava melhor.

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