03 • LITTLE BRIDGES

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E aqui estou, atualizando em uma terça depois de dizer que seria nos sábados... 

Explico: o capitulo dessa primeira conversa/noite/encontro de Buckyla tava ficando muito grande, então resolvi dividir em dois, postar a primeira parte hoje e a outra no sábado como combinado. 

Quem me acompanha de outros carnavais sabe que em algum momento eu vou postar um capitulo gigante de tipo umas 12k, mas achei que era meio cedo pra isso kkkkkkk 

Então.. 
Boa leitura!


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Makayla Devinne se lembrava o exato momento em que havia contado a primeira mentira de sua vida. Um presente de natal horrível; a família toda na sala; e um "Muito obrigada, adorei", que fez surgirem muitos sorrisos. Mentiras faziam pessoas felizes, esse conceito grudou na mente da pequena garota.

Posteriormente ela aprendeu todas as outras utilidades de uma mentira, aprendeu que podia usar palavras inverídicas para se livrar de problemas.

No entanto, quando as mortes e desgraças começaram a cercá-la de todas as formas, Makayla entendeu a característica mais útil de uma mentira, ela servia para aliviar o peso nos ombros de outras pessoas, além de se tornar uma proteção quando necessário.

"Eu estou bem" se tornou o escudo de Makayla, uma mentira que ela repetia com alarmante frequência e que mesmo assim não se tornou verdade. Desde os doze anos ela não tinha ideia do que era estar bem...

Por conveniência, comodidade ou compaixão, Makayla se tornou uma mentirosa talentosa, não era algo do qual alguém devia se gabar, mas era uma característica dela.

Makayla Devinne mentia com mesma facilidade que um comediante conta piadas.

E ela estava mentindo naquele momento.

Não sobre seguir James Buchanan Barnes, isso ela realmente não teve pretensão de fazer, foi automático, também não mentiu sobre querer vê-lo, tinha mesmo essa necessidade urgente no peito, no entanto aquilo nada tinha a ver com gratidão, da mesma forma que ela não sabia o endereço dele por causa de uma recepcionista pouco profissional...

Ela sabia porque tinha estado dentro da mente dele... Ou era ele quem estava dentro da mente dela?

Makayla não tinha respostas, porém possuía algumas certezas, e uma delas era que Barnes não gostaria de saber que seus segredos mais íntimos eram conhecidos por uma garota qualquer que ele salvou por impulso na rua.

As mentiras eram por isso. Compaixão e comodidade. Afinal seria estranho contar para um desconhecido, que ela era conhecedora de todos os cantos da mente dele.

SWEET EPIPHANY | Bucky Barnes ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora