Em Um Piscar de Olhos | Drarry

Chapter 1

Notas Importantes

1. Essa fanfic não é minha! Todos os créditos vão para JulieteBs, a autora original;

2. Ela é um docinho de fic que só e a cada cena da vontade de chorar de amores, juro pra vocês;

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Sejam bem-vindos e bem-vindas à Em Um Piscar de Olhos! Boa leitura!

— X —

Chapter 1

Por entre as paredes brancas daquele hospital caminhava um garoto a passos largos. Estava desesperado, mais um dia onde ele estragaria as coisas, isso era inconcebível. O fisioterapeuta responsável por ele — Snape — era rude, impaciente e extremamente impetuoso. De que forma o pobre moço lhe explicaria que sua simples tarefa de encontrar o quarto vinte e três falhara miseravelmente?

Ou seria vinte e seis?

Draco era péssimo de memória e esta no ano de prática em fisioterapia, seu último ano, e naquele mesmo dia passara em mais de quinze quartos, porém algum estúpido derrubou café em seu jaleco, manchando o último número do quarto que ele deveria ir.

Estava exausto, só precisava de um bom banho e de sua cama. Até não ligaria caso Pansy — sua melhor amiga desparafusada e parceira de quarto na república em que morava — estivesse ouvindo música alta naquele dia. Estava tão exausto que certamente apagaria assim que encostasse a cabeça no travesseiro.

Draco tinha vinte e dois anos, era dono de uma beleza crua, porém bela. Odiava maquiagens e afins para seu rosto, sempre preferiu o natural. Seus cabelos eram loiros e ligeiramente lisos; não era tão alto e, apesar do perfil delicado e doce, não tinha sorte na vida amorosa, motivo este que sempre o fez ser completamente nerd.

— Tudo bem, respire. — Ele disse, ajeitando seu jaleco e retirando uma mecha de cabelo de seus olhos. — Você consegue fazer isso. — Os olhos cor cinza focaram no número vinte e três na porta. — Se não for este você se desculpa e tudo ficará bem.

— Malfoy, tudo bem? — A voz grossa de Severus lhe assustou, fazendo-o soltar um gritinho fino e levar sua mão até o peito. Droga! Droga! Droga!

— S-sim. — Ele disse gaguejando, vendo o homem descer o óculos até a ponta do nariz e lhe fitar seriamente.

— Então por que está parado em frente a essa porta ao invés de ir ao trabalho?

— Eu... É.... Já estava indo. — Ele disse, sorrindo amarelo para ele antes de levar sua mão ao trinco, cor prata, da porta e abri-la.