Irmãos

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Oláaaa! Eu sei que tenho demorado para escrever ultimamente, mas tem coisas acontecendo e minha inspiração tem sido meio falha. Como acordei hoje com a ideia inteira do cap, ele fluiu e eu o escrevi rapidinho! Espero que gostem desse capítulo!

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InuYasha e sua obra não me pertencem, e sim à Rumiko sensei! 

Boa leitura, minna!

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InuYasha POV

Eu caminhei algumas quadras e revezava entre olhar a tela do celular e olhar para o caminho a frente.

Eu não podia terminar com ela pelo celular, não sou tão babaca assim! Eu estou com ela a quase um ano... Tirando as vezes que ficamos antes de pedi-la em namoro.

- Droga... Agora eu resolvi ser cordial? – revirei os olhos e chutei uma pedrinha – Keh!

Andei um pouco mais e cheguei na minha casa. Abri a porta da frente com calma e cuidado, às vezes a porta rangia, o que me denunciava depois de dar uns rolês.

- Tá chegando tarde de novo... – suspirei cansado e virei na direção dele.

- O que é Sesshoumaru? – fechava a porta enquanto o olhava.

- O que estava fazendo no Templo Higurashi? – ergueu a sobrancelha e eu senti um gelo no estômago.

- Anda me seguindo irmão? – sorri de canto e cruzei os braços, apoiando-me de lado na parede.

- Eu levei uma colega do primeiro ano para a casa, ela mora lá... – deu de ombros.

- Não vi ninguém na escada. – meneei o rosto e o analisei. – Tava dando uns amassos na garota né?

- Não te interessa.

A forma que Sesshoumaru apertou a boca dele... Denunciava-o. Eu sabia que uma hora alguém tomaria o coração dele ou pelo menos, alguns momentos com ele.

- Certo... Eu vou dormir! – me espreguicei e comecei a andar. Mas ele voltou a me chamar.

- InuYasha... – Sesshoumaru se levantou e veio até mim – Me conta a verdade. Vai ser melhor.

- É uma amiga minha da época do iate, eu fui falar com ela. – nem me dei o trabalho de olhá-lo.

- A verdade...

Suspirei pesado e engoli em seco depois. Eu deveria contar para ele? Ou será que meu irmão mais velho me apoiaria pela primeira vez?

- Eu... Eu vou terminar com a Kikyou. – fitei o chão.

- Por que? – pelo tom de voz, pareceu bem surpreso.

- Percebi que... É um erro continuar com ela. – "Se eu contar para ele... A verdade... A pura verdade... Ele vai me julgar? Óbvio que sim! O que eu to pensando?"

- Tem algo estranho aí... – virei para ele enquanto Sesshoumaru cruzou os braços. – Vamos conversar onde nossos velhos não vão nos escutar. – atravessou na minha frente e foi na direção do quarto dele.

Eu o segui e pensei no curto caminho se seria certo ele saber. Cara... Eu estava carregando essa história de ser pai sozinho há um tempo. Ninguém a não ser eu e a Kagome sabem...

Sesshoumaru abriu a porta, eu entrei e sentei na cama dele. Ele puxou uma cadeira da sua mesa de estudos logo depois de nos trancar ali.

- Você vai ter que falar agora. – olhei-o nos olhos. – Quando levei a minha colega para a casa, ela ficou muito, realmente muito tensa em te ver. Ficou vermelha de raiva.

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