Para toda ação... Existe uma reação!

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E aíííí pessoas lindas! 
Em pleno puerpério, digitei esse cap entre uma soneca e outra da minha filhinha! Está um pouco diferente do modo que eu escrevia antes da pausa, mas senti que eram mudanças necessárias! Espero que gostem! 

Maaas atenção! A frequência de postagem ainda está afetada pelo nascimento da minha filha, ela tem 17 dias e a postagem de hoje foi puramente a mistura de sorte com tempo com inspiração surpresa! rsrs

InuYasha não me pertence!

Boa Leitura!

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- Sua o que? – a voz do patriarca dos Taisho ressoou como um trovão quebrando a barreira do som e se chocando contra o solo como a força de um terremoto.

InuYasha manteve-se firme, por mais que um nó se formasse em sua garganta e o frio revirasse seu estômago. Ajeitou seus ombros, tentando transparecer calma.

- Filha.

Izayoi olhou a tranquilidade teatral com qual InuYasha proferia aquela palavra. Como se há muito já estivesse acostumado com seu posto de 'pai'.

Ela sabia disso. No entanto, mesmo com a evidência mais viva, a própria Moroha, ela custava a aceitar a ideia de que seu filho realmente havia engravidado alguém de forma tão descuidada.

No fundo, ela sempre soube que isso poderia acontecer. O histórico do filho sempre trouxe essa opção. Infelizmente ao ver dela.

O sonho de Izayoi sempre foi ver seu filho tomando rumo da própria vida, mas não de forma deliberada. Ela queria que ele se casasse com Kikyou, uma menina que considerava ser de muitos princípios.

Porém, não é o que InuYasha queria para si. Seus atos respondiam por ele só.

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InuYasha POV

A cara da minha mãe me deixou incomodado. Eu já havia escutado demais sobre como a Kikyou era a garota certa para mim. Mas como eu mesmo já havia percebido, não era. Eu não me sentia mais apaixonado. Não sentia aquele sentimento que um dia me fez querer namorá-la.

Algo que... Com a Kagome acontecia tão facilmente agora.

Não foi algo forçado pelo aparecimento de Moroha em minha vida. Acredito que mesmo sem a Moroha, se eu voltasse a ver Kagome, tudo isso fluiria de forma fácil.

Eu acabaria me apaixonando por ela sem conseguir controlar isso.

- Você tem noção do que fez? Estragou sua vida! – minha mãe falou e eu revirei meus olhos.

- Não faça essa cara para sua mãe, moleque! – Meu pai bateu na mesa, furioso.

- Eu não estraguei minha vida de forma alguma. Vocês deveriam inclusive querer conhecer a neta. – larguei essa e senti que havia lançado mais uma granada perto de explodir. Talvez explodisse na minha cara.

- Izayoi... Nos deixe à sós. – ele olhou minha mãe que franziu a testa em negação. – Por favor.

- Espero que saiba o que vai falar a ele... – resmungou e saiu desgostosa.

Ambos ficamos observando ela sair. Quando a porta se fechou e ficamos só nós dois ali naquele cômodo. Meu pai suspirou e sentou-se à cadeira novamente.

- Senta aí, filho...

- Certo... – murmurei. Me senti um cachorro que cairia em breve da mudança.

- Como ela é? – perguntou sem expressões.

- Ela?

- A garota com quem você fez uma filha. – ergueu a sobrancelha e trançou seus dedos à frente do peitoral.

Tsuki no ShitaOnde histórias criam vida. Descubra agora