Bed, table and bath

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Emma

Anna entrou no quarto que havíamos transformado para o Carl, eu estava embalando o meu sobrinho para fazê-lo dormir e pensava seriamente em deixar aquela casa para ele e a minha irmã, seria ótima para os dois e eu conseguiria alugar um lugar legal para ficar.

- Ele dormiu? – ela sussurrou.

- Está quase... – eu o vi bocejar e passei o dedo pelo nariz dele que fechou os olhos. - ...quase, quase. Estava pensando, talvez vocês dois devam ficar com a casa. – eu coloquei Carl no berço delicadamente e o cobri.

- Como assim? – Anna ficou ao meu lado e nós duas olhamos para o bebê que bocejou.

- É muito grande só para mim e vai ficar perfeita para vocês dois. Se você quiser, pode chamar a mamãe para morar aqui.

- Isso é demais, Emma. – ela fez carinho na cabeça do filho e ligou a babá eletrônica. – Você tem que vende-la e achar um lugar para você.

- A casa está paga e eu não estou a fim de comprar outra. Não sei o que vai ser da minha vida, se vou continuar aqui ou ir para outro país. John iria gostar de deixar essa casa para vocês.

- Não...

- Pensa como um presente dele para o Carl, ele teria amado conhece-lo. – eu sorri para o meu sobrinho.

- Você tem certeza, Emma?

- Absoluta. – nós nos afastamos do berço e saímos do quarto, deixando a porta meio aberta e indo para o meu. – Estou pensando em alugar um apartamento perto da escola, até vi alguns e ia chamar o Sebastian para ir comigo, ele sabe mais dessas coisas do que eu e, bom, a corretora é mulher, talvez ele me consiga um desconto.

- Mas ele não vai para L.A.? – minha irmã disse entrando no meu quarto junto comigo, a pergunta dela foi uma surpresa para mim.

- Vai? – eu peguei a mala, coloquei no chão e me sentei para abri-la e começar a desfazer.

- Ele me disse que vai resolver alguns assuntos. – Anna sentou a minha frente e começou a me ajudar.

- Eu não ia resolver nada mesmo essa semana, estou cheia de coisas para fazer e ainda tem o encontro com o "doutor amor". – eu devo ter feito uma careta quando disse isso.

- Sabe, eu acho melhor você dar um pé nele por telefone.

- Você não disse que era falta de educação? – eu olhei na mala e vi que tinha uma camiseta do Sebastian ali, tive vontade de pegá-la e cheirar, mas pareceu meio ridículo.

- Talvez aquele meu discurso de "é horrível os homens não darem satisfação, não faça o mesmo", tenha sido um tanto exagerado. Só uma mensagem está bom.

- Ótimo, eu não estava a fim de ir nisso mesmo. – eu soltei ar pela boca e peguei a camiseta de Sebastian, deixando-a em meu colo.

- Além disso, ele não vai se sentir confortável com esse chupão no seu pescoço.

- Está marcado assim? – eu arregalei os olhos e coloquei a mão no pescoço.

- Está horrível. Pelo menos foi bom?

- O chupão? – eu olhei para ela tentando me fazer de desentendida.

- O chupão e as outras coisas, se é que teve outras coisas. – ela tentou ler na minha cara e eu devia estar muito vermelha porque ela deu um grito.

- Shiuuu, seu filho!!!

- Se ele acordar vai ser por uma boa causa. Eu não acredito que vocês dois transaram. Finalmente!!!

You left me || Sebastian StanOnde histórias criam vida. Descubra agora