Anteriormente: Fechei meu computador. E me obriguei a dormir. Precisava descansar, e me desestressar um pouco.
Acordo um pouco atordoada. E com dor de cabeça. Olho para os lados, e pude jurar por alguns segundos que tudo isso foi apenas um sonho.
Podia jurar que eu ainda estava no Brasil, com minha mãe. E que tudo não passava de um sonho.
Mas mudei de ideia quando vi o quarto. Peguei meu celular pra ver que horas eram.
5.00 am.
Uau. Realmente não estou acostumada com o fuso horário.
Levanto da cama. Coloco minha pantufa, e vou devagarzinho até a sala. Pego meu livro favorito que trousse comigo e sentada no sofá começo a ler.“Não sou fomada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1, e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidades de outros. Obviamente, existe um conjunto maior entre o 0 e o 2, ou entre 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”
Sinto meus olhos se lacrimejarem. É impressionante que não importa quantas vezes eu leio esse livro, todas é como se fosse a primeira vez, toda vez eu choro.
Fecho o livro. Não estou afim de chorar agora.Olho novamente o celular.
6:13 am.
Nossa, nem parece que fiquei tanto tempo lendo. Enfim. Aproveito o momento para olhar melhor a casa, já que ontem eu basicamente só organizei minhas coisas.
Havia quadros de pinturas caseiras. Acho que em quase toda casa americana, aqui tinha uma lareira. Era ela igual a dos filmes. Me aproximei dela, havia diversas fotos deles.
Uma da Joalin na neve. A Úrsula servindo café com leite. Havia uma foto com os três, Joalin, Úrsula e o marido dela. Mas faltava algo. Dava pra ver nos olhos de Úrsula que pra ela não estava completo. Do lado dessas fotos, havia uma foto com um menino loiro. Pego o porta retrato na mão para enxergar melhor.
Ele estava sentado atrás de um piano, pela cara dele ele não sabia que estavam tirando foto. Mas mesmo assim dava pra ver um pouco dele. Ele estava com uma regata branca. E completamente concentrado em tocar. Ele tinha paixão nisso. Dava pra se notar.
(Foto disponível no mídias do cap)- Ele é bonito, né? – dizia Joalin com uma saudade gigantesca na voz.
Tomei um susto. Como se estivesse sido pega fazendo algo errado. Rapidamente coloquei a foto no lugar.- Não precisava de tudo isso. Fica a vontade pra ver as fotos. – disse por fim sentando no sofá e colocando uma almofada por cima.
Me sentei no outro sofá. A pequena quantidade de adrenalina ainda passava pelo meu corpo.
- Bom, você ainda não me contou nada sobre você. – disse encarando Joalin.
- Verdade, né? O que quer saber?
- Vejamos, podemos fazer um jogo. Eu pergunto uma coisa e você me responde. Depois você pergunta outra e eu respondo, repetimos isso cinco vezes. Mas nós só podemos pular a pergunta uma vez.
- Hum. Gostei de você. – ela dizia rindo. – OK. Eu começo. – deu uma pausa então logo desandou. – Nome completo.
- Any Gabrielly Rolin Soares. Quem é Bailey?
- Meu ficante. Sua memória favorita.
Essa ela me pegou não tinha certeza, apenas que era uma com minha irmã.
- Hum não sei. Mas qualquer uma que envolva minha irmã. Melhor amiga?
- Sabina. Já se apaixonou?
- Não. Mesma pergunta para você, bonitinha. – ela engoliu em seco.
- Pulo. O que mais gosta de fazer?
- Ler. É virgem?
- Não. – disse simples. – Mesma pergunta para você, bonitinha. – disse repetindo a frase que eu falara.
- Pulo. E agora a minha ultima pergunta... quem é o menino da foto? – Joalin arregalou os olhos.
- Hum... é... meu irmão. – agora foi minha vez de arregalar os olhos.
- Seu irmão?
- O jogo acabou engraçadinha, sem mais perguntas. – disse por fim com um sorriso no rosto.
- Droga. – disse emburrada.
- Vou fazer o café, quer algo? – assenti a seguindo pra cozinha. – Gosta de panqueca?
- Nunca comi. No Brasil, esse tipo de comida não é comum.
- Não acredito. Então está decidido. Hoje o café da manhã vai ser panqueca.
“Ajudei” Joalin a fazer a massa. Eu mais atrapalhava do que ajudava. Mas o que importa é a intenção. Não?
Joalin levou as panquecas pro fogo, enquanto eu arrumava a mesa. Quando levo por fim, a garrafa de suco. A porta é aberta com tudo. Me fazendo pular para trás.
- O que raios foi isso? – Joalin disse irritada, baixando o fogo, passando por mim e indo para o corredor.
A segui. Mas do nada ela para no lugar. Ótimo. Eu sou curiosa sabia? Tentei olhar por cima dos ombros, mas era ela mais alta do que eu.
Dei um cutucão nela. O que fez ela sair do seu tranze.- Jo... Jo-Josh?
Hellou amores... Tá aí o terceiro cap da fanfic
Teorias?
Não deixe de dar estrelinhas
E até o próximo capítulo
Bjs da Lua 🌙♥️
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Você entre 20 Desafios - 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆
Fanfictionເ 🪐 𝗢𝗡𝗗𝗘 Any queria que o ano passasse da forma mais rápida possível. Para ela, um intercâmbio não era só uma forma de esvaziar e amenizar a dor da perda da irmã dela, era também um pesadelo, um castigo. E para a sorte de Gabrielly, sua mãe...