Queime bruxa!

196 16 31
                                    

Nota: Oiê estrelinhas!! Depois de tanto tempo, finalmente tive inspiração para continuar essa história. Tenham uma boa leitura!

------------------------------------------------------


Pov. Uraraka Ochaco

Nejire e eu, corríamos até o castelo. Pelo o que a fada azul me contou, Momo-chan havia sido descoberta por ser uma bruxa e agora a família real e o povo queriam jogá-la na fogueira. Nos aproximamos dos portões e vimos uma multidão de frente ao mesmo. Eles carregavam rastelos, foices, facões e tochas enquanto gritavam e pediam para entrar e acabar com a Yaoyorozu.

Nos esprememos entre a multidão para tentar passar, falhando miseravelmente. Olho para Nejire e ao lembrar de que ela era uma fada, dou um tapa em minha testa e digo:

— Nejire-chan, as suas asas!

— Verdade, se segura em mim. — Ela estende a sua mão e a agarro, logo levantando voo.

Passamos os portões e chegando no castelo, fomos direto a sala do trono, onde encontramos a nossa amiga de joelhos e acorrentada nos pulsos com dois guardas em cada lado apontando as lanças para ela. Momo-chan estava de cabeça baixa e pude distinguir as lágrimas que escorriam de seu rosto.

Da porta, podíamos ouvir as suas súplicas:

— P-Por favor vossas majestades, e-eu nunca tive nenhuma intenção maligna contra o s-seu reino. Admito que sou uma bruxa, mas uma bruxa boa...

— Me poupe dessas mentiras! — Meu pai grita. — Não existe bruxa boa. Você é uma traidora! Pôs em risco a minha família. E pensar que tínhamos uma bruxa dentro do castelo... Você será executada de tarde e não terá direito a defesa.

Ao ouvir as palavras de meu pai, eu e Nejire fomos até a Momo ficando em sua frente. Enji estreita os olhos e minha mãe pergunta:

— Meninas, o que estão fazendo? Agora não é o momento certo, estamos tratando de um assunto real.

— Mãe, pai! Por favor, não levem a Momo-chan a fogueira! Ela está falando a verdade, não é uma bruxa má. Yaoyorozu é nossa amiga e não irei deixar vocês a machucarem!

— Filha, você conhece as leis de Musutafu. Caso haja um traidor na família real, sua sentença será a morte.

— Mas a Momo nunca fez mal a ninguém! — Nejire se exalta e recebe um olhar reprovador do rei. — Perdão majestades, mas sua filha está certa, não podem simplesmente acusá-la sem provas.

— Nós temos provas suficientes. — Enji responde e chama um guarda. — Mandem o Midoriya entrar.

Ouvi certo? Midoriya? Mas o que aquele príncipe mimado faz em meu reino? E por que chamaram ele? Observo o esverdeado entrar na sala e me olhar brevemente, logo desviando o olhar e se curvar aos meus pais. Enji pede a ele:

— Explique o que você viu.

— Certo, estava acomodado no quarto de hóspedes quando recebi o café da manhã de uma de suas empregadas, porém notei que a moça havia colocado leite desnatado em meu café. Sou alérgico a esse tipo de leite, então segui até a cozinha para pedir a cozinheira que trocasse o café, mas... Quando cheguei lá, vi algo horripilante! Essa moça estava colocando magia nas comidas. Ela fez algum tipo de feitiço maligno e pensando que ela tentaria sabotar a família real, resolvi avisá-los antes que alguém tomasse a sua poção do mal.

Meus punhos se apertam e ranjo os dentes, é bom saber que ele tem alergia a leite desnatado... Esse filhinho de papai vai pagar caro por contar essas mentiras. A Momo-chan jamais nos prejudicaria. Revoltada, eu digo:

A princesa da capa vermelha - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora