Traçando planos

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Nota: Boa leitura, estrelinhas!

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Pov. Uraraka Ochaco

Depois de terminar de almoçar, sigo para a biblioteca. Estava pensando em separar os livros que não lia mais e doar para os orfanatos, quando vejo o Tamaki em cima de uma escada encostada numa das prateleiras de livros. Curiosa, me aproximo do elfo.

— Boa tarde Tamaki, procurando um livro?

— Maçãzinha, boa tarde! Não, eu acabei de terminar de ler um livro de poções.

— Entendo, será que você podia me ajudar a separar alguns livros que quero doar?

— Claro!

Tamaki desse da escada e digo o nome dos livros.

Como a biblioteca era enorme, ficamos uma hora procurando por eles e quando encontramos, separamos e colocamos em cima de uma mesa. Sigo até a porta da biblioteca e vendo um dos guardas, peço para que ele e os outros levassem os livros para o orfanato de Musutafu.

Voltando para dentro da biblioteca, pergunto a Tamaki:

— Moranguinho, o que acha de dar uma cavalgada nas terras do reino? Agora que terminei a tarefa com o orfanato, estou com tempo livre. Ah! Nós também podemos ir na clareira para eu treinar arco e flecha!

— É uma boa ideia, faz uns dias que não passamos um tempo juntos. Será que a Nejire não iria querer ir também? — Pergunta Tamaki.

— Ela deve estar ocupada, mas não custa perguntar. Te vejo daqui a trinta minutos.

Sigo para o meu quarto e Hatsume que estava passando no corredor me chama:

— Princesa, te encontrei! — Ela olha para os lados e vendo que não havia ninguém, se aproxima de mim, me puxando para dentro do quarto.

— O que aconteceu? — Pergunto confusa e ela nega.

— Nada, eu tenho um novo presentinho para você, sugiro que jogue o seu arco de madeira fora.

— Por que eu faria isso? Você sabe que amo arco e flecha.

— Sim, mas acabei de criar um arco novo feito de metal. A madeira com o tempo estraga, já o metal é mais resistente.

— Ah, entendo. Tudo bem, só me deixe pegar o arco.

Sigo até a minha cama e me abaixando no chão, tiro o arco que estava escondido debaixo da cama e entrego para a Hatsume. Em seguida, peço para que ela me ajudasse a tirar o vestido e caminhando até o armário, visto uma blusa de manga curta branca com renda na gola e uma saia vermelha escura. Calço as botas de couro e prendo os meus cabelos que já estavam passando do ombro num coque.

Terminando de me arrumar, visto a capa vermelha e sigo a Hatsume até a sua oficina. Chegando lá, ela me entrega um arco prateado, sua corda também era feita de um material diferente, continha mais elasticidade. Prendo a aljava de flechas na cintura e a gradeço.

— Muito obrigada, Hatsume-chan! Irei testar o arco daqui a pouco e na volta te conto o que achei. Te vejo mais tarde.

— Até mais tarde, princesa!

Sigo pelos corredores do castelo a procura da fada azulada. Vendo o guarda Kirishima mais à frente, caminho até ele e o cumprimento:

— Boa tarde Kirishima, por acaso você sabe onde a Nejire se encontra?

— Aquela fada? Eu a vi mais cedo na sala do trono, ela falava com uma das empregadas sobre o conflito de Hosu, aparentemente um dos parentes dela nasceu híbrido e vive na divisa de Musutafu com a cidade. Ela está com medo de o Rei Nezu mudar de ideia e se isso acontecer, a divisa por ser mais perto, será a primeira a ser atacada.

A princesa da capa vermelha - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora