Momento pré-guerra

68 3 4
                                    

Nota: Boa leitura, estrelinhas!
_______________

Pov. Ochaco

— Biscoito, preciso te contar uma coisa. — Katsuki fala ao se aproximar de mim.

— Lobinho, o que te trás aqui?

— Eu… Fui atrás do brócolis depois que você me contou o que ele te fez. Não podia deixar que ele saísse impune…

— Katsu, o que você fez? — Pergunto preocupada.

Se o príncipe for morto, Musutafu terá mais um inimigo para lidar e não é o que precisamos nesse momento pré-guerra.

— O brócolis ainda está vivo, só deixei claro de que você tem aliados e não será ele a te impedir de cumprir o seu destino.

Arqueio as sobrancelhas esperando que Katsuki me falasse a verdade. O lobo suspira derrotado e diz:

— Tsc! Está bem! A gente lutou e revidei o ataque dele ao enfiar a espada em seu abdômen. Mas ele mereceu…

— Katsu, obrigada, mas… Sinto que não é sobre isso que você veio falar.

Bakugou tira um objeto pequeno do bolso de sua calça e me entrega.

— Um anel? — Pergunto e observo o designer dele, até que arregalo os olhos. — Você conseguiu tirar o anel que o Midoriya usou para me controlar!

— Sim, agora a decisão é sua sobre o que fazer com ele.

— Esse anel pôde controlar o Mirio no passado, a gente poderia utilizá-lo para trazer nosso irmão de volta. — Afirmo. — Infelizmente toda a magia tem um preço, então, este se torna inútil, mas…

— Mas?

— Se devolvermos para a dona, talvez ela coopere em nos ajudar. — Falo confiante. — Como o príncipe usou o poder do anel, ele em breve sentirá as consequências, só lamento pelo Midoriya.

Quebra de tempo:

No final da tarde, eu e o Katsuki, resolvemos caçar perto da área destruída da floresta. Encontro algumas frutas e guardo dentro de uma cesta que trouxe junto.

— Conseguiu captar algo com o seu faro?

Bakugou inclina a cabeça empinando o nariz ao ar e sorri.

— Há uma toca de coelho por perto.

— Não vamos atacar coelhos inocentes, Katsu! — Inflo as bochechas.

— É a lei da natureza, biscoito. — Bakugou diz ao apertar minha bochecha.

— Por que não caçamos alguma ave? — Sugiro.

— Tanto faz. 

Bakugou observa a extensão da floresta ao redor e se concentra nos sons. Logo, ele ouve o pio de um pássaro grande e mostra para mim.

Erguendo o arco, estico a corda e solto a flecha.

Shoto havia preparado a fogueira enquanto o assado não ficava pronto e Tsuyu estava comigo no lago treinando a manipulação da água.

Asui fazia uns movimentos com as mãos e eu seguia os seus passos, não demorou para que ela erguesse a água e formasse uma pirâmide de água.

Sigo os passos concentrando na água e quando estava quase formando a pirâmide, Bakugou me assusta por trás. O que o lobo não esperava, era que com o susto, eu perdesse o controle da água e o líquido o encharcasse.

A princesa da capa vermelha - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora