Chantagem

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Nota: Boa leitura, estrelinhas!

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Pov. Midoriya Izuku

Mais um dia entediante aqui no reino de Musutafu. Por que a minha mãe está obrigando a me casar com aquela princesa metida? Ah, claro, para a união dos dois reinos, que chato!

Se ela soubesse que não ligo para nada disso...

Que eu só queria... Chacoalho a minha cabeça para afastar os pensamentos.

— Esquece Izuku, isso não têm mais importância! Você tem que focar em seus objetivos.

Mas ao menos, nessa história toda de união, descobri certas coisas interessantes enquanto dava uma volta pelo reino.

— Quinto elemento... Então aquelas antigas histórias são verdadeiras... — Sussurro enquanto andava até a entrada da floresta negra. — Essa princesinha é o quinto elemento, quem diria?

Por que ela disse para a sua amiga que ninguém mais pode saber? Oh, então quer dizer que os reis de Musutafu não sabem?

Dou um sorriso presunçoso.

O que tenho em mãos é um segredo muito grande e com ele, posso finalmente conseguir o que tanto almejo! Volto a prestar atenção na caminhada.

— Onde é que era o caminho pelo qual havia visto ela passar? Acho que era pela esquerda.

Sigo entre as árvores por quarenta minutos, quando percebo que a paisagem a volta parecia estar se tornando sombria a cada passo adiante. Os galhos das árvores estavam secos, quase que desintegrando, não haviam folhas verdes. A grama havia dado lugar a uma terra cinza, sem mato, sem contar a neblina densa que se espalhava pela floresta.

— Não era esse o caminho... Aaaaargh!! Merda, não acredito que me perdi!! — Grito frustrado. — Essa neblina também não ajuda em nada! Como farei para achar o caminho de volta? Preciso achar aquela garota!

Chuto uma pedra cujo se encontrava no chão, até que ouço ela se chocar em algo, ou melhor, alguém.

— Ai! Quem foi que atirou essa pedra? Oh! Sinto cheiro de sangue fresquinho, há, há, há. Nemuri, posso me divertir um pouquinho?

— Vá em frente, Toga. — Escuto outra voz.

Sangue fresco? Ouvi bem? De onde vem a voz?

Tento procurar a origem do som no meio dessa fumaça, até que noto um movimento rápido pela minha direita e assustado, pergunto:

— Quem está aí? Apareça!

Sinto um chute em minhas costas cujo me derruba no chão. Antes de poder me levantar, surge um peso em cima de mim e algo pontudo e gelado encosta no meu pescoço.

— Hora do lanchinho! — Ela fala cantarolando.

Consigo virar o meu rosto e arregalo os olhos. Uma vampira!

Noto suas presas e seu rosto sedento por sangue. Não posso terminar assim! Não agora que descobri sobre a princesa! Ela pode ser a chave para o que procuro.

— M-Me larga, sua vampira imunda!

— Imunda? Mas que menino mau. — Ela forma um bico triste e volta a sorrir psicótica. — Gostei de você!

Preciso me livrar delas, mas como? Pensa Izuku!

Falo a primeira coisa que me vem à mente:

— Vocês... são seres das sombras?

A princesa da capa vermelha - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora