Confronto

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Nota: Boa leitura, estrelinhas!
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— Vocês sabem onde o espírito da terra se encontra? — Pergunta Izuku. — Também estou confuso, pois disseste que não era possível controlá-lo com o anel, mas você também disse que ele foi controlado a centenas de anos.

— Ele está conosco. Você é bem observador. — Nemuri comenta. — No caso do espírito da terra, foi porquê ele estava fraco. Sua irmã, a princesa Uraraka, havia falecido a pouco tempo e naquela época ambos eram inseparáveis. Quando ele viu a irmã morrer por meu ancestral, Mirio entristecido, fez terremotos e avalanches destruirem metade da floresta da Lua Crescente. All Might, o Deus da criação vendo a ira do elemento, pediu que se controlasse, porém, o feiticeiro se aproveitou de sua fraqueza e utilizou o anel criando uma magia para controlar o elemento. Notando que ele resistiu ao anel, criou mais um feitiço. A partir daí, o espírito só trouxe caos para a terra, pois estava corrompido.

— Está explicado. — Diz o esverdeado. — Agora que o nosso plano foi definido, tenho de voltar a Musutafu ou eles podem estranhar meu sumiço.

— Verdade, não queremos perder para aquele reino antes de a guerra sequer começar. — Fala Aizawa. 

Midoriya se despede dos seres das sombras e segue de volta a Musutafu por entre as árvores secas da floresta.

Enquanto ele caminhava, Izuku refletia sobre o que estava prestes a iniciar. Supostamente, Iisland ficaria aliada a Musutafu para lutar contra o Rei Nezu, que era um ser híbrido, mas que não suportava a própria espécie. Não se sabe o motivo do rei para querer destruir os seres mitológicos, porém, Izuku não iria permitir que outros seres fossem extintos.

A rainha Inko não imaginava o que o seu filho estaria armando, se ela soubesse, toda a esperança de Izuku iria se dissipar.

Izuku conhece bem a sua mãe, ela se esconde por camadas. Quem a conhece na primeira vez, acredita que Dona Inko é um amor de pessoa, mas se cavar essas camadas, verá a verdadeira face da rainha.

Tal pensamento fez o esverdeado se recordar de uma memória que estava guardada lá no fundo. Lágrimas insistiram em sair, mas o Midoriya balançou a cabeça para afastar tais pensamentos, ele não podia se dar ao luxo de se distrair em pleno início de guerra.

— Tenho que salvar os seres das sombras, a princesa terá que me ouvir!

Enquanto andava pela mata, uma sombra permaneceu a espreita o observando. 

Izuku notou que havia saído da rota e tinha parado numa clareira, as árvores retorcidas se fechavam a seu redor no mesmo tempo que a neblina começava a se espalhar.

Logo, um calafrio percorreu seu corpo ao ver alguma coisa se mover por entre as árvores.

— Será que aquela vampira está me seguindo? Toga, é você? Não tenho tempo para suas brincadeiras!

— Você é amigo daqueles traidores? A Liga da sombra? — Pergunta uma voz rouca. — Está com o cheiro deles.

Izuku puxa a sua espada da cintura e diz:

— Apareça covarde! 

— O único covarde aqui é você por ter ferido a princesa com seu amuleto mágico.

Midoriya tenta localizar a voz do ser, porém o mesmo se move rapidamente por entre os troncos, suas mãos estavam apertando a espada com receio de deixá-la cair.

— Você é um espírito elemental? Saiba que tenho algo capaz de te repelir, sugiro que vá embora.

Um vulto passa em disparada, deixando um corte nas vestes do príncipe. Midoriya desesperado, procura pelos arredores o ser, mas arregala os olhos ao sentir um chute nas suas costas.

A princesa da capa vermelha - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora