Harry acordou mais que ansioso, ele iria pela primeira vez pegar o Experesso para Hogwarts, todas as outras vezes que estivera lá, chegou pela rede de Flu, junto ao seu tio. Esse era sem dúvidas um dos melhores dias da vida do garoto, Harry já havia conferido se tinha pego tudo que precisava 14 vezes. Mesmo sabendo que poderia pedir para seu tio levar o que quer que ele esquecesse, não queria arriscar.
Ele já havia alimentado bem a coruja e até conversado com um pouco com ela, já estava tomado banho e muito bem arrumado em vestes comuns e pretas, aprenderá o gosto do tio de sempre usar preto, ele ficava bem assim, fazia seus olhos verdes se destacarem.
O homem no andar de baixo preparava o café da manhã e se divertia ouvindo o garoto para lá e para cá no andar de cima resmungando que tinha esquecido de algo. Depois de servir a mesa ele foi até o pé da escada e chamou o Garoto.
- Harry, desça, venha tomar o café, não podemos nos atrasar e perder o trem. - ele não conteve a risada ao ver um garoto correndo pelas escadas pulando alguns degraus. - Devagar, vai acabar caindo.
- Desculpa Tio Sev. - o menino lê lançou um sorriso indo direto para cozinha. - Ah, bom dia.
- Bom dia. - Severo o seguiu para a cozinha e serviu o garoto logo se sentando ao seu lado.
Eles tomaram seus cafés em meio a uma conversa boba sobre as expectativas do garoto para o seu primeiro dia em Hogwarts como um aluno, terminado o café, severo colocou os pratos na pia que começou a lavar a louça sozinha enquanto eles pegavam as coisas de Harry, pegariam a rede de Flu até próximo da estação e caminharam até lá, Severo garantiu que era bem perto, mas Harry discordou, para o garoto demorou muito para que chegassem mesmo que tivessem levado não mais que 15 minutos andando.
Chegaram à estação de King’s Cross às 10:30. Tio Sev jogou a mala de Harry num carrinho e empurrou-o até a estação para ele. O garoto olhava pela estação curioso para saber qual seria a plataforma, ele não encontrava nenhuma rosto conhecido pela estação. Naquele instante um grupo de pessoas passou às suas costas e ele entreouviu algumas
palavras que diziam.– ... cheio de trouxas, é claro...
Harry deu meia-volta. Era uma mulher gorda que falava com quatro meninos, todos de cabelos cor de fogo. Cada um deles estava empurrando à frente uma mala como a de Harry, e levavam uma coruja. O coração aos saltos, Harry os seguiu com seu tio logo atrás. Eles pararam e ele também, bem próximo para ouvir o que diziam.
– Agora, qual é o número da plataforma? – perguntou a mãe dos meninos.
– Nove e três quartos – ouviu-se a voz fina de uma menininha, também de cabelos ruivos que estava segurando a mão da mulher. – Mamãe, não posso ir...
– Você ainda não tem idade, Gina, agora fique quieta. Está bem, Percy, você vai primeiro.
O que parecia o menino mais velho marchou em direção às plataformas nove e dez. Harry
observou-o, tomando o cuidado de não piscar para não perder nada, mas assim que o menino chegou à linha divisória entre as duas plataformas, um grande grupo de turistas invadiu a plataforma à frente dele e quando a última mochila acabou de passar, o menino havia desaparecido.– Fred, você agora – mandou a mulher gorda.
– Eu não sou Fred, sou Jorge – retrucou o menino. – Francamente, mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o Jorge?
– Desculpe, Jorge, querido.
– É brincadeira, eu sou o Fred – o garoto ia seguir o irmão mais velho mais foi impedido pela voz de Harry.
- Fred, Jorge ! - Harry se aproximou mais deixando seu tio para trás aos resmungos. - Que bom que encontrei vocês.
- Harry !. - Os dois disseram juntos. - Está vendo mamãe, descemos a senhora que conhecemos o Harry. - Foi Jorge que terminou a frase.
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Severo Snape e o Menino Que Sobreviveu
FanfictionNaquela noite ao invés de ser deixado na porta dos Durleys, Harry Potter foi salvo de ser maltratado por toda sua vida. Severo Snape decidiu que ele criaria o garoto como Lillian gostaria que fosse, será que ser criado por um ex-comensal da morte e...