7 - Aulas de vôo

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Harry acordou aquela manhã com Draco o chaqualhando e chamando seu nome de forma animada.

- Harry, Harry... Acorda ! Colocaram um comunicado sobre as aulas de vôo, vêm ver .

Ele praticamente arrastou o garoto de olhos verdes para fora da cama que ao ouvir sobre as aulas correu junto a ele, ambos ainda de pijama, até o mural na sala comunal da sonserina.

- Legal, começam na quinta! E vamos ter aula com a Grifinoria, mal vejo a hora de mostrar ao Ron que sabemos voar. - Riram juntos ao imaginar a cena, pelo que sabia, Ronald não era muito bom nisso já que contou que uma vez quase bateu em uma asa delta montado na velha vassoura de Carlinhos.

Todos estavam muito animados, os meninos que Theo e Blase também se animaram, os dois gostavam de voar tanto quando Draco e Harry, mas Crabbe e Goyle pareciam um pouco desconfortáveis. Harry sentia falta de voar na velha fábrica perto de sua casa e no jardim da mansão Malfoy, desde que chegou a Hogwarts ele e seu melhor amigo não chegaram nem perto de uma vassoura. Estavam ansiosos também para ver com Neville se sairia, pelo que sabiam Neville nunca andara de vassoura na vida, porque a avó nunca o deixara chegar perto de uma. No fundo, Harry achava que ela estava certíssima, porque Neville conseguira sofrer um número impressionante de acidentes mesmo com os dois pés no chão.

Os garotos voltaram correndo para o dormitório e enfim tiraram seus pijamas colocando de volta as vestes escolares. Correndo novamente, foram direto para o salão principal, tomar o café da manhã e é claro saber se o amigo Grifinorio também estava animado. 

*******

Hermione Granger estava quase tão nervosa quanto Neville com a ideia de voar. Isto não
era coisa que se aprendesse de cor em um livro ,não que ela não tivesse tentado. No café da manhã de quinta-feira, deu um cansaço em todos por perto falando sobre macetes de voo que lera em um livro da biblioteca chamado Quadribol através dos séculos. Neville praticamente se pendurava em cada palavra que ela dizia, desesperado para aprender qualquer coisa que o ajudasse a se segurar na vassoura mais tarde, mas todos os outros ficaram muito felizes quando a conferência de Hermione foi interrompida pela chegada do correio.

Harry não recebera nenhuma carta desde o bilhete de Hagrid, uma coisa que Draco não
demorara nada a notar, é claro. A coruja de Draco estava sempre lhe trazendo de casa pacotes de doces, que ele abria fazendo farol na mesa da Sonserina. Mas Harry não ficava chateado, as únicas pessoas que lhe mandariam cartas seriam o próprio Draco e seu Tio Snape, mas ele trabalhava em Hogwarts, se quisesse lhe dizer algo era só ir até ele.

- Tome Harry, mamãe disse que esses são pra você. - Lhe entregou um sapo de chocolate, um caixinha de feijõeszinhos e algumas balas de alcaçuz.

- Obrigado. - Harry pegou os doces feliz por Narcisa ter lembrado dele.

Os meninos puderam ver de sua mesa que uma coruja de curral trouxe para Neville um pacotinho da avó. Ele o abriu excitado e
mostrou a todos uma bolinha de vidro do tamanho de uma bola de gude grande, que parecia cheia de fumaça branca.

– É um Lembrol! – explicou ele. – Vovó sabe que sou esquecido. Isto serve para avisar que
a gente esqueceu de fazer alguma coisa. Olhe, aperte assim e ele fica vermelho, ah... – e ficou
sem graça, porque o Lembrol de repente emitiu uma luz escarlate – ... Esqueci alguma
coisa...

Neville estava tentando se lembrar do que esquecera quando Blaise, que ia passando pela
mesa da Grifinória, arrancou o Lembrol de sua mão.

Severo Snape e o Menino Que SobreviveuOnde histórias criam vida. Descubra agora