Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e Harry ouviu uma voz conhecida.
– Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem, Harry? Olá Draco.
O rosto grande e peludo de Rúbeo Hagrid sorria por cima de um mar de cabeças.
– Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?
Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava tão escuro em volta que Harry achou que devia haver grandes árvores ali.
Ninguém falou muito. Neville, o menino que vivia perdendo o sapo, fungou umas duas vezes.– Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo – Hagrid gritou por cima do
ombro –, logo depois dessa curva.Ouviu-se um Aooooooh muito alto.
O caminho estreito se abrira de repente até a margem de um grande lago escuro.
Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu
estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.– Só quatro em cada barco! – gritou Hagrid, apontando para uma flotilha de barquinhos
parados na água junto à margem. Harry e Draco foram seguidos até o barco por Rony e
Hermione.– Todos acomodados? – gritou Hagrid, que tinha um barco só para si. – Então... VAMOS!
E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A
construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.- Você disse que o castelo era grande mas não imaginei que era tanto.- Draco disse para Harry olhando admirador para o castelo.
- Já veio aqui antes Harry ?- foi Rony quem perguntou.
- Bom... sim, é que meu tio é o professor de poções, eu sempre venho com ele para as aulas. - Harry deu de ombros achando aquilo nada de mais, mas ouviu um "Wau" de Rony.
– Abaixem as cabeças! – berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco;
todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia
levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo e pisando em pedras e seixos.– Ei, você aí! É o seu sapo? – perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as
pessoas desembarcavam.– Trevo! – gritou Neville, feliz, estendendo as mãos.
Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid, e desembocaram finalmente em um gramado fofo e úmido à sombra do castelo.
Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.
– Estão todos aqui? Você aí, ainda está com o seu sapo?
Hagrid ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.
Aporta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e vestes verde-
esmeralda. Tinha o rosto muito severo mas Harry sabia como a professora era uma ótima pessoa. A bruxa olhou Harry e Draco lhes lançando um sorriso mínimo que foi retribuído pelos garotos acompanhando um leve acenar de cabeça.– Alunos do primeiro ano, Profa. Minerva McGonagall – informou Hagrid.
– Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.
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Severo Snape e o Menino Que Sobreviveu
FanfictionNaquela noite ao invés de ser deixado na porta dos Durleys, Harry Potter foi salvo de ser maltratado por toda sua vida. Severo Snape decidiu que ele criaria o garoto como Lillian gostaria que fosse, será que ser criado por um ex-comensal da morte e...