[EM ANDAMENTO & REVISÃO]
O sol de verão brilhava forte sobre a pequena cidade de Serravale, onde as estradas sinuosas serpenteavam entre as colinas verdejantes e os campos dourados. Era ali, no coração daquela localidade tranquila, que as histórias...
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Num cenário pitoresco, os quatro se acomodaram em uma das mesas brancas de madeira, envoltos pela atmosfera acolhedora. Enquanto desfrutavam do café e das torradas, diversos viajantes e caminhoneiros cruzavam o local. Jimin, atento à oportunidade de tornar a experiência memorável para todos, prontamente se ofereceu para atender os visitantes, enquanto os olhos atentos de Jungkook capturavam cada momento com uma expressão de curiosidade.
— Tá moco, Jungkook? - A avó cutucou-o com o cotovelo, forçando-o a desviar o olhar para eles. — Jin, tão te chamando pra dar uma saída.
— Ah, pode crer. - Ele imaginou que seria levado a um bar com música brega, onde outros amigos, provavelmente já casados e com uma prole numerosa, que provavelmente estariam presentes.
— Não se preocupe, viu, vou te levar pro arrocha. - Ele apontou com a comida e a enfiou na boca, enquanto Jungkook apenas confirmava com um sorriso que revelava tédio.
— Como tá a Seleide, rapaz? - A gricelha perguntou após mais um gole de café, Jungkook estranhou o nome.
— Ah, tia. - Ele colocou o chapéu de volta nos cabelos castanhos. — Nós deu um fim, ela tava querendo se amancebar comigo, mas não sou chegado nesses esquemas, tia.
— Rapaz, já devia ter uns três filhos nas costa, isso é o que dá ser raparigueiro. - Disse num tom autoritário.
— Pelo menos tá de real, não tá iludindo a mina. - O moreno disse, sem desviar a atenção da xícara, sua fala calando a mais velha.
— Tenho que vazar, tô fedendo a bosta de vaca, mermão. - O indivíduo mais alto entre eles rompeu o silêncio ao erguer-se da cadeira de plástico, seu movimento quebrando a quietude que pairava sobre o grupo. Os demais se despediram em uníssono, e uma atmosfera de completo silêncio se estabeleceu, como se o ambiente estivesse absorvendo a ausência da presença marcante. Foi somente após um breve período que alguém, finalmente, teve a coragem de interromper esse silêncio, trazendo uma nova dinâmica ao ambiente.
— Jungkook, tu não vai no teu pai não menino? - O mais velho disse, com um ar descontraído, coçando a barriga com um sorriso que revelava histórias marcadas pelo tempo. O convite carregava consigo a nostalgia de memórias compartilhadas e a promessa de um encontro repleto de vivências familiares.
— Acho que vou dar uma passada lá mesmo. - Levantou-se e seguiu em direção ao terreno vizinho, numa caminhada tranquila. Durante esse trajeto, lançou um olhar para Jimin. Este segurava o queixo com uma mão e o celular com a outra, enquanto o boné já não repousava mais sobre sua cabeça. Esse detalhe fez Jungkook notar como o corte de cabelo destacava ainda mais a beleza do rapaz, em um contraste que parecia desafiar a própria possibilidade de aprimoramento. Constrangido pelos próprios pensamentos, Jungkook interrompeu o encarar prolongado e continuou sua caminhada.
