ATENÇÃOALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL
ESSE CONTEÚDO PODE APRESENTAR CENAS EXPLÍCITAS OU DE VIOLÊNCIA.Gostaria de ressaltar desde já que as cenas descritas nesse capítulo não foram cenas fáceis de escrever, não é algo do meu cunho pessoal, porém sei que sobre algumas pessoas isso pode causar impactos emocionais e despertar gatilhos já trabalhados com a profissional.
Por isso peço a colaboração de todos para que se não conseguirem levar a leitura adiante me chame na barra de mensagem e peçam uma breve explicação. Não fiz esse capítulo para despertar sentimentos ruins em ninguém, essa é apenas a história que imaginei para a personagem e que infelizmente é a triste realidade que ainda assola o nosso mundo.
Aguardo a compreensão de todos vocês. Obrigado.
POV Cosima Niehaus.
Não dizer a Delphine o que me trouxe de fato até aqui ainda me incomoda, e isso tira completamente o meu sono, pela ansiedade que se faz em ter a necessidade dessa conversa. Além da necessidade, o medo, o trauma de relembrar as coisas e dizer em voz alta. Fiz isso com Susan, há treze anos atrás e foi a única vez, com certeza não será fácil, ainda mais nesse mês horrível que é abril.
Controlei, inspirei e expirei a respiração três vezes calmamente sentada na poltrona do quarto na lateral de sua cama. Ver minha mulher dormindo me trás uma profunda sensação de calmaria, como se todo o medo que preenche o meu corpo evaporasse, apenas por estar vendo ela adormecida.
Preciso criar coragem, preciso criar coragem!
Repeti mentalmente com os olhos fechados, e os dentes cerrados tentando fazer com que encontre conforto pra conversar com ela, e claro, conseguir dormir antes de achar uma solução pra fazer isso o mais breve possível.
Delphine se mexeu na cama virando para o lado contrário do meu, me dando as costas, analisei seus movimentos e vi a mão da mesma vagar pela cama, provavelmente me procurando e me inclinei um pouco mais para ver o que ela faria a seguir.
Cormier se virou, os olhos pouco abertos e as sobrancelhas voltadas para o centro, franzidas, demonstrando sua dúvida.
- Não achei você... - Delphine soou manhosa deitando novamente me olhando.
- Tô aqui. - senti a calma no meu coração por dizer aquelas palavras, há pouco eu não estava dessa forma, mas Delphine consegue me deixar assim, passar essa tranquilidade e calma da qual tanto preciso - Gosto de ver você dormir. - ressaltei para tranquiliza-la, se ela perguntar o que aconteceu agora, pode ser que eu não me controle e acabe dizendo o que me trouxe de fato até aqui, e sei que Cormier precisa descansar.
- É isso mesmo ou o fuso está ter destruindo? - sorriu abertamente me encantando como sempre fez - Vem cá - retirou a coberta de seu corpo jogando para cima de suas pernas somente, esperando que eu me junte a ela.
Não vi outra escolha a não ser fazer o que pedia e me dirigi rapidamente até onde ela pediu pela minha presença.
Delphine me aninhou outra vez em seus braços e seu polegar repousou em meu rosto amaciando minha maçã do rosto. Sua mão sempre quente e macia, com os dedos largos e finos, majestosos em tudo o que faziam.
- Não teve um pesadelo, teve? - fez chamego com o nariz contra o meu e permanci em silêncio tentando controlar minha ansiedade e nervosismo com aquele assunto, mas já se torna uma tarefa difícil junto ao tremor evidente que se faz em minhas mãos. - Hm? - Cormier deixou um beijo casto no canto de minha boca e permaneceu com os olhos fechados.
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The good side of life - Cophine
RomanceDelphine acaba de terminar seu doutorado em imunologia e não bastando a cidade dos sonhos que é Paris, Cormier sai do país natal quando é convidada a trabalhar em um dos institutos mais populares do Canadá, o que Delphine não espera é que sua vida m...