The good side of life - Cophine

62 - Esse é o nosso final feliz, Delphine?

Oi meninas, me desculpem a ausência ontem, infelizmente tem momentos que minha saúde mental não colabora muito para que eu consiga dar conta de tudo, não me culpo por isso mas ainda assim peço desculpas pela falta de ontem. Vamos manter a postagem pra sexta a noite mas caso eu não apareça, tento o mais breve possível!

Abraço virtual, fiquem em casa e aproveitem esse capítulo lindo que é um dos meus favoritos!💞

POV Cosima Niehaus.

Delphine pediu para que eu a acompanhasse até o carro que estava estacionado do lado de fora no hotel, seu casaco era a única peça de roupa que envolvia meu corpo e graças ao divino é grande o suficiente pra cobrir todo o necessário e também minhas pernas até a altura do joelho.

Cormier não me contou para onde vamos, somente que não é pra sua casa, não a que chama de ofício dos Cormier em Paris, o que me leva a outra explicação da reputação que sua família tem, por grande influência do seu pai que fora um cozinheiro renomado e um dos mais conhecidos na França.

Muita informação pra uma noite, mas é bom finalmente não ter mais nenhum segredo entre nós, nenhum mesmo e é o que dá ainda mais tranquilidade por ter seguido meu coração há dois dias atrás, se não fosse aquela decisão eu não estaria aqui. Delphine e eu ainda estaríamos desentendidas, sofrendo uma pela outra e ela poderia ter aceitado o pedido de Paul, ou não.

Mas não quero pensar nisso agora, porque não aconteceu, nem na pior de minhas hipóteses. Apenas olho minha mulher no volante, linda e radiante, com os cabelos brilhantes, ainda que apenas às luzes da rua.

- O que foi? - captou meu olhar pelo canto dos olhos e sorriu sem me olhar.

- Só estou admirando e pensando no quão sortuda eu sou... - alcancei sua nuca com a mão, passando primeiro por entre seus cabelos macios até alcançar sua pele, quente e sensível como era.

- Bom... Agora posso fazer o mesmo - Delphine parou o carro estacionando de forma imperfeita e olhei onde estávamos com curiosidade.

- Já chegamos? - voltei a olha-la, vendo que ela se inclinou em minha direção, senti meu ventre formigar com a expectativa que criei de seus lábios vindo de encontro aos meus, e que me possuissem até que eu atingisse o ápice do meu prazer.

Mas não foi o que aconteceu. Delphine se inclinou para alcançar o banco de trás e de lá tirou um laço, mais como uma venda e balançou em sua mão esperando que eu questionasse o que ela faria, e o fiz sem pensar duas vezes.

- O que é isso?

- Quando você me levou pro meu nosso primeiro passeio em Toronto, pediu que eu confiasse em você... - Cormier agora analisava o que tinha em mãos, passando os dedos por entre o tecido - Agora é a sua vez e espero que se lembre como fez comigo naquele dia... - um riso de canto escapou de seus lábios, aumentando gradativamente, se tornando um sorriso magnífico em seu rosto.

- Como poderia esquecer cada minuto que vivi nós últimos três meses, Cormier? - me senti apaixonada por ela outra vez, é um sentimento tão forte e intenso, tão grande para o meu peito, que transborda a ponto de que eu precise declara-lo a todo instante e não me canso de fazer isso.

Delphine alcançou um beijo em meus lábios, sorrindo ainda colada aos mesmos, me fazendo guardar na memória, como todos os outros. Me sinto viva e imensamente feliz quando faz isso. Amo sentir sua presença, seu carinho, seu cheiro.

Amo Delphine Cormier. Amo com tudo o que sou e tudo o que ainda não sou.

O laço logo estava amarrado atrás de minha cabeça e tapando minha visão, foquei nos movimentos que o carro fazia e logo o barulho do freio de mão me chamou atenção, era a informação que havíamos chegado.