The good side of life - Cophine

64 - O poder que o amor tem.

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POV Delphine Cormier

Senti Cosima se mexendo na cama, virando de frente para mim que fazia a conchinha, a morena me abraçou com carinho passando a mão pela minha cintura subindo até minhas costas a medida que usava meu corpo como âncora pra conseguir se aproximar mais.

- Bom dia... - sussurrou baixinho colando os lábios no meu pescoço e um sorriso se fez em meus lábios.

- Bom dia meu amor. - eu juro que não tem sensação melhor no mundo do que acordar ao lado dela, não tem nada que pague ou substitua o prazer e a satisfação, a felicidade que me dá em acordar do seu lado.

- Me diz que você não vai trabalhar hoje e que você não precisa ir nas conferências.... - se mexeu alinhando o rosto na altura do meu então abri os olhos pra ver a manha que minha mulher fazia.

- Bem que eu gostaria... - segurei seu queixo estabilizando-o e me aproximei deixando um beijo em seus lábios.

- Hum. - resmungou se aproximando pra mais um selinho.

- Vou tomar banho e providenciar nosso café da manhã... - criei forças não sei de onde mas me sentei na cama conseguindo resistir aos abraços e chamegos de Cosima.

- Fica aqui mais dez minutinhos...

- Já são quase nove... Não gosto de me atrasar.. - deixei um beijo em sua bochecha e um cheiro em seu pescoço.

- Entendi, jogando a irresponsabilidade na minha cara, Cormier!

- Não é nada disso! - ri me levantando e indo pro banheiro, decisão dificílima já que entre banho e ficar na cama com Cosima ganha disparado.

Tomei um banho rápido já que não precisei lavar o cabelo e saí pouco tempo depois de roupão indo direto pro closet mentalizando a roupa que vou usar pra conferência e reunião de hoje.

- Félix já comprou nossas passagens, vamos hoje de madrugada. - Cosima falou do quarto.

- O que? Hoje? Já? - questionei indo até a porta do closet vendo ela no celular ainda deitada na cama.

- É, ou Scott surta e o Leekie também né - sorriu descontraída olhando o aparelho que tinha em mãos.

- Queria que ficasse mais. - fiz um bico voltando pro closet e achando meu terno azul não tão escuro, um dos meus favoritos.

- Eu também queria meu amor, isso foi quase como um sonho realizado pra mim, não quero ir embora nunca mais. - estava sorrindo feito uma tonta pensando no que responder quando escutei a porta do quarto abrir e a voz que preencheu o ambiente gelar minha espinha me paralisando no lugar por um momento.

- O que é isso? - senti meu coração batendo na cabeça, e meus músculos contraírem de forma rígida.

- Paul? - corri pro quarto quase tropeçando em meus próprios passos e chegando na porta vi a figura daquele homem encarando Cosima sentada na cama.

Minha pressão caiu.

- Que merda é essa Delphine? - iniciou em tom reprovativo.

- Paul, o que tá fazendo aqui?

- Que merda é essa!? - perguntou entre dentes com a voz já alterada e senti uma pontada de medo pela maneira que ele pode ficar, a postura que ele pode assumir daqui pra frente.