39. Chapter

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Faça seu barulho aqui nesse capítulo, talvez eu volte mais tarde.👀

Pov Lucy Vives

- Não acredito que você foi desse jeito, Lauren. - Sou surpreendida ao sair do banheiro.

- Você não pediu água? - Questiona confusa.

- Sim, eu pedi, mas mandei você vestir uma roupa, sua idiota. - Jogo a toalha em sua cara.

- São cinco da manhã, só os fantasmas tiveram o privilégio de ver esse monumento só de cuequinha. - Faz uma dancinha desengonçada.

- Ótimo pra sua reputação, andar só de cueca com minha mãe em casa.

Após nosso sexo, pedi a Lauren para que fosse pegar água lá embaixo, enquanto eu tomava meu banho. Só não esperava que ela fosse daquele jeito, tendo em vista que mamãe levanta algumas vezes na noite. Mesmo ranzinza, só conseguia reparar com desejo aquele volume enorme na cueca, que exaltava mais ainda a gostosura da minha namorada. Pelo o respeito que eu tinha a minha mãe, a coitada não merecia ver tão de perto o brinquedinho que sua filha vinha brincando nas últimas horas.

- E aquele lance de mi casa su casa? - Fingi pensar. - Ah, não, quem falou isso foi algum mexicano, vocês são porto-rinquenhas, foi mal.

- Muito engraçada, Jauregui.  - Alcanço meu creme favorito. - Vou senti saudades, você ficou 24 horas exatas em New Orleans. - Protesto birrenta.

- Deixa eu passar? - Faz menção ao creme e eu vou em sua direção. - Achei a oportunidade perfeita de conversar com Chris. - Passa o conteúdo nas mãos. - Estou falhando como irmã, nossa distância e os últimos acontecimentos têm nos afastado.

- Eu entendo, também sinto saudades dos meus hermanitos. - Arrumo meu corpo na cama.

- Quero combinar tudo pra nossa viagem, acho que vai ser proveitoso esses dias na Colômbia. - Lauren espalha todo massa pastosa em minhas costas. - Seu pai vai arrancar minhas bolas, já estou preparada, Lucy.

- Carlos Enrique cuidará do resto. - Entro na brincadeira.

- Adeus maconha de graça. - Massageia meus ombros.

Meu irmão era outro que estava decepcionado com Lauren, o mais velho além de ser proprietário de uma enorme colheta de cannabis, era diretor genético de uma indústria que trabalha com a erva para fins medicinais e antes da merda ser feita, considerava muito cada cigarro fumado ao lado da bonitona Jauregui.

- Te desejo sorte, cariño.

- Tudo por vocês.

- Elena já está perguntando por você, isso é bom.

- Minha estrelinha tem um coração lindo, igual ao seu. - Beija meu pescoço por trás. - Desculpa por causar todo esse caos na sua vida, Lucy. Um dia eu ainda quero acordar e não sentir o peso da estupidez que cometi.

Eu amava ver a relação daquelas duas, Elena assim como eu, se apaixonou pela morena assim que a viu pela a primeira vez. Lauren a chamava de estrelinha, já que minha irmã ansiava pela carreira de cantora, como meu pai e Lauren dava toda atenção e apoio ao sonho da menor. Minha namorada quando ouviu a menor pela primeira vez, prometeu um contrato na sua gravadora quando Elena tivesse seus 18, mas papai sempre interferiu na relação das duas e não aceitava muito bem aquela ideia. Todos sabíamos que era por puro ciúmes, o velho já odiava ter que dividir uma das filhas com a Jauregui e futuramente essa possibilidade com sua caçulinha seria a gota d'água. Eu sempre apoiei o sonho de minha irmã, era algo de sua vontade, nunca foi forçada ao induzida aquilo, diferente de mim, que na sua idade a mídia ficou em cima cobrando que a primogênita de Carlos Vives seguisse com a mesma carreira que o pai. Cheguei a cantar algumas vezes, mas foi por pura diversão, aquilo não era pra mim, decidi usar minha voz de uma maneira diferente e até hoje vem dando certo.

Love To Three (trisal | poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora