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André

Maria beijou-me rapidamente para que pudesse acordar e deixa-la ir onde esta queria.

- É melhor ir tomar banho! - Exclamou levando-me a aperta-la mais contra mim. - Os teus pais daqui a nada estão aqui amor!

- Podia ir contigo tomar banho! - Propus a mesma que se riu.

- Acho que já fizemos barulho ontem o suficiente. - Respondeu fazendo-me rir.

- Continuo a dizer que sexo de reconciliação é o melhor! - Relembrei a mesma que negou com a cabeça e levantou-se da cama para ir para a casa de banho ao lado do quarto.

A nossa relação não estava das melhores, a modelo portuguesa tinha ido passar uns dias a cidade alemã que morava. Eu pensava que devido a distancia que existia entre nós e o facto de discutirmos a uns bons 2 meses que podia ser a falta de contacto que tínhamos mas nada tinha mudado o facto que continuávamos  mal, era o que diziam as relações são todas bonitas no primeiro ano mas a partir do segundo isso deixa de acontecer.

- E se formos ao Nostra tomar o pequeno almoço? - Questionou a minha mãe assim que cheguei já vestido na sala de estar. - Fiquei encantada com os croissant.

Maria estava vermelha, eu tinha "invadido" a casa de banho e acabamos por ter um bom sexo matinal que melhorou muito o meu humor.

- E eu naquele pão com chouriço é melhor do que o de lá de baixo. – Continuou o meu pai com um sorriso ao pegar a carteira.

- Eu juro que não sei o que é que aquela padaria tem, mas que vicia as pessoas isso sim! – Resmungou o meu primo ao pegar o telemóvel.

- Uma menina chamada Matilde não? – Brinquei com este ao por o braço a volta dos ombros de Maria.

- Não me digas que o Filipe esta de quarto por uma rapariga! – Exclamou a morena divertida com um sorriso antes de pôr a máscara.

- Não namoro a distância! – Relembrou o mais velho dando de ombros.

- Vens para cá viver com ela! – Propôs a minha mãe com um sorriso. – Trazes o teu primo para ele conhecer a Melany tenho a certeza de que se vão dar maravilhosamente bem!

- A Mel não é para o Afonso mãe! – Resmunguei farto do assunto.

Não queria o meu irmão perto da luso descendente, a verdade é que não queria ninguém perto da morena muito menos o meu irmão que sabia que ainda nutria sentimentos pela sua ex namorada. Afonso ia magoar a morena que atormentava os meus pensamentos dia e noite. Eu realmente pensei que tendo Maria ali comigo tudo o desejo que sentia pela luso ia desaparecer que não passava de frustração sexual mas não podia admitir em voz alta que isso não tinha acontecido muito pelo o contrario a noite enquanto Maria dormia depois do nosso sexo de reconciliação eu desejei ter Mel ali e não a pessoa que dizia amar.

No dia anterior eu tinha tido jogo e desde o dia que fomos jantar depois de ter perdido o jogo que se ganha-se Melany ligava-me eufórica, não tinha sido diferente naquele jogo. Eu tinha chegado a marca dos 24 golos e como lhe havia prometido peguei em uma camisola nova diferente aquela suada do jogo e entreguei-lhe a peça assinada com uma pequena dedicatória a morena não quis saber da camisola durante alguns segundos os quais tinha passado a abraçar o meu pescoço fortemente. Mel usava essa mesma camisola por baixo do avental e caminhou para junto do meu grupo assim que nos sentamos.

- Bom dia. – Cumprimentou a mesma feliz como sempre. – Já sabem o que vão pedir?

- O mesmo de ontem por favor querida! – Pediu a minha mãe fazendo-a assentir.

Coffee Shop || André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora