XVIII

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Mel

Os raios de sol batiam-me na cara naquela manhã de primavera, demorei alguns segundos a recordar o que tinha acontecido no dia anterior. Um desconforto incomum estava presenta na minha parte intima que me fez sorrir ao recordar os acontecimentos da noite anterior, no entanto o lugar ao meu lado estava vazio em vez do jogador estava um pequeno pedaço de papel.

Tinha tido medo desde que tínhamos começado aquilo sobre no dia seguinte a perder a virgindade ele me abandonar no entanto naquele dia, naquele momento eu não tinha pensado nisso não pensei que ele fosse capaz de o fazer. Rose deitou-se na almofada que dantes ocupava quando me deitei de barriga para baixo para ler o pedaço de papel que o jogador tinha deixado:

"Bom dia pequena, não sabes o quanto me custou sair do teu lado hoje para vir para o treino! Não tive coragem para te acordar antes de sair de casa para que te despedisses de mim, porque sabia que não ias voltar a adormecer se o fizesse preferi deixar-te descansar junto com a Rose!

A bola de pelo já comeu, deixei o teu pequeno almoço pronto na cozinha sabia que ias estar com preguiça de o fazer!

Estou de volta ao almoço para podermos ir ao teu restaurante favorito.

Amo-te pequena!

Do teu jogador"

Era impossível não sorrir com o bilhete que me tinha deixado, e ele tinha razão estava com muita preguiça de me levantar daquela cama talvez o ardor que sentia nas minhas partes intimas fosse a razão pela qual queria ficar no mesmo lugar. Mas a minha barriga fez barulho lembrando-me que estava com fome e estava curiosa por saber o que o moreno tinha tramado para o meu pequeno almoço.

André sempre que tinha de sair cedo acordava-me para que me pudesse despedir do mesmo e quando descobriu que não voltava a dormir ele começou a fazer o meu pequeno almoço antes de me acordar e ir para o treino. Cada dia era uma surpresa nova, ele era um bom cozinheiro.

Rose seguia-me pela casa e quando chegamos a cozinha deliciou-se com a sua ração posta na pequena taça rosa de metal que André tinha comprado. Na ilha que tinha na cozinha que usava para comer, estava um ramo de rosas vermelhas junto a uma saca de papel do Nostra indicando que o moreno tinha ido ao café buscar o pequeno almoço.

Dentro da saca estava croissants de ovo, chocolate e simples havia um pequeno bilhete dentro do saco a dizer que o meu batido favorito estava no frigorifico assim como algumas frutas. As rosas eram lindas e cheirava uma enquanto punha a mesa para aquele pequena surpresa que me tinha feito.

Era-me dificil acreditar que tinha tido a sorte grande ao ter encontrado André, olhando o pequeno almoço que o jogador tinha ido buscar lembrei-me de todas as vezes que desejava que o meu ex me fizesse o mesmo, todas as vezes que lia em historias o homem ser romantico ao ponto de fazer o pequeno almoço ou via Ruben fazer isso para a mulher. Mas de todas as vezes que pensava ou lhe pedia para este ser romântico ele tratava-me mal dizendo que o dever de fazer o pequeno almoço era meu e não dele.

Com André eu percebi a diferença, percebi o que realmente era estar apaixonada e amar alguem, com o jogador eu sentia-me a pessoa mais sortuda e amada do mundo e isto tudo porque ele me mostrava o quanto era importante para ele.

- Bom dia! – Cumprimentei o jogador ao atender o telefone de boca cheia.

- Bom dia pequena, não se fala de boca cheia! – Resmungou fazendo-me revirar os olhos. – Espero que esteja bom.

- Qualquer coisa do Nostra é bom! – Brinquei com o mesmo que se riu do outro lado da linha. – Obrigada.

- É, desculpa não ter estado ai quando acordas-te era tudo o que eu não queria! – Informou frustrado.

Coffee Shop || André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora