🦋018🦋

796 60 19
                                    

A chuva estava tão forte que eu mal
conseguia escutar a minha própria voz
xingando meu celular sem bateria para
ligar para alguém vir me buscar.

Fiquei na escola até tarde terminando
alguns trabalhos que deixei pra a última hora, e agora todos os meus amigos mais próximos foram embora.
Talvez eu tenha me arrependido de não
ter deixado isso para fazer no conforto
da minha casa, assim não estaria aqui
esperando essa chuva passar para ir
embora.

Paro de olhar para a enorme janela na
minha frente e volto para a mesa que
estava sentada nessa sala vazia, sem saber o que fazer.
Mas pelo jeito, tudo que eu tenho a fazer agora, é esperar.
Começo a bater o lápis na mesa, entediada.
Então escuto os passos pesados de alguém se aproximando da sala.

Victor abre a porta e encosta no móvel ao lado dela, me observando com seu cigarro na mão, enquanto da uma tragada antes de jogá-lo no chão e pisar em cima.

O que o babaca estáfazendo aqui? Não
acredito que estou sozinha com ele,
novamente.
Paro de bater o lápis na mesa e me ajeito na cadeira, me sentindo desconfortável pelo jeito que meu corpo reage tão rapidamente a ele.

Fico parada assistindo ele soltara fumaça lentamente pela boca.
Victor começa a se aproximar de mim, e quando chega perto suficiente da mesa para eu perder meus sentidos, ele se curva para conseguir ver o
que está escrito no caderno.

"Não é da sua conta," pego as folhas vou até o canto da sala, as colocando em cina mesa ao lado da janela.

O barulho dos seus sapatos chegamm
aos meus ouvidos fazendo eco, e quase
anula o som da chuva dos meus ouvidos e da minha mente, se tornando o som das nossas respirações e dos nossos movimentos os únicos da sala.

Fico de costas para ele observando a chuva que cai lá fora, mas com as mãos ainda em cima das folhas.

"O que você está escondendo de mim?"
Ele pergunta tocando na minha mão e a
tirando de cima dos papéis.

Um arrepio corre pelo meu corpo ao sentir sua pele levemente áspera pela minha pele, e ouvir sua voz rouca nos meus ouvidos.
Não havia nada de importante lá, nada que ele não poderia ver, mas por alguma razão eu não queria mostrar aquilo a ele, por que se não me tornaria, de alguma forma,vulnerável.

"Já disse que não é da sua conta," puxo os papéis e os seguro com as duas mãos na minha frente.

Victor é muito alto, então consigo sentir
sua respiração batendo na minha cabeça.

"Eu sei que você quer me mostrar"
Ele se aproxima mais ainda para pegar os papéis, e acabo sentindo seu pau contra o meu corpo.

Minha respiração se torna mais
pesada ainda, e acabo perdendo todos os ultimos resquicios da força que antes eu possuía.

"Eu não quero," engulo em seco.
"Você não precisa ver isso."

"Mas você não pode esperar para que eu veja, não é Babi?"

Me viro para ele, ainda segurando os
papéis que Victor também segura na outra ponta.
Ele aproxima os dedos do meu, e
seus olhos cor de mel me perfuram como uma bala me atravessando.

Sem piedade, e sem demora.
Nós dois sabemos que não estamos falamos de folhas de papel.
Victor está brincando comigo, de novo.

"Não vou te mostrar isso."

"Nossa," ele diz observando meu peito
subindo e descendo quando estou perto
dele.
"Você não consegue se controlar
nem um pouco. Tudo que você quer é
me mostrar o que está escrito naquelas
folhas."

Não consigo dizer mais nada. Meu corpo instintivamente se atira em Victor, fazendo
nossos lábios se encostarem brutalmente, e deixando tudo que segurávamos cair no chão.

Minhas māos passam pelo seu cabelo e
minhas pernas dão a volta no seu corpo.
Victor me coloca sentada em cima da mesa gelada, e puxa minha camisa de botões fazendo todos voarem para longe.

Ele encara minha lingerie faminto, mas não para de me despir enquanto me
analisa.
Minha saia branca sai do meu
corpo tão rapidamente que é como eu
nunca a tivesse vestido, e meu sutiä
logo se desabotoa deixando meu peito à
mostra para sentir o ar gelado da sala, mas também as nossas respiração quentes.

As mãos de Victor encontram minha
intimidade ainda coberta, mas não o
impede de me massagear por cima da
calcinha.
Seus dedos não fazem muito esforço para tirarem um gemido de mim.

Jogo minha cabeça para trás e ouço o sorriso de Victor vendo o que pode fazer comigo.
Ele encontra meus peitos e os morde
passandoa lingua no bico e me fazendo
gemer novamente.
Mordo meus lábios e olho pra ele
novamente, pedindo por mais. Peço para que desabotoe a calça e me dê prazer com
força.

"Você quer mais Babi?"

Não respondo, ao invés disso começo a
tirar seu cinto, e logo abaixo suas calças
com a ajuda dele.

"Está pronta?" Ele retira minha calcinha e eu abro minhas pernas para ele apressadamente.

Agarro seus ombros pra me segurar,
quando de repente ouço uma pancada na porta.

"Babi!!" Alguém chama. Abro meus olhos com dificuldade.
"Babi, você está atrasada!"

Quando me dou conta que estou no meu quarto. Sem Victor, sem janela, sem escola, ou sem mesa.
Eu estava sonhando? Olho para baixo e
vejo minha mão dentro da minha calcinha, me acariciando enquanto sonhava com o idiota do Victor.

Olho no relógios minha
parede e me dou conta que estou meia
hora atrasada para a escola.

Porra!

Me levanto correndo, ainda desnorteada por conta do meu sonho extremamente vívido.

"Bárbara!" Minha mãe chama novanmente.

"Estou indo!"

Como vejo que não tem como eu chegar
a tempo para a primeira aula mais, me
arrumo sem pressa.
Checo meu celular e vejo o motivo de não ter despertado.
Estava sem bateria, mesmo que tenha ficado a noite inteira na tomada.

Como sempre sou eu que acordo meus
pais,-pois sou a pessoa que acorda
mais cedo daqui de casa-eles sempre
contam comigo para os acordarem, mas
meu despertador natural nem sempre é
confiável como podemos ver.
Não acredito que vou me atrasar para a escola por causa de um sonho idiota.

_________________________________________

Tá até sonhando agora e como vai ser encarar Nobru e Victor depois dessa?

Não se esqueçam de comentar e votar se gostaram.

💫Um beijão, e até a próxima💫

Diga meu nome Onde histórias criam vida. Descubra agora