Me mudei a pouco para Seattle.
Me chamo Lea, e estou exausta.Os dias frios de Seattle tem sido um dos motivos pelos quais eu não saio do meu quarto, as vezes, fumo um cigarro lá fora, observo o movimento, mas logo volto.
Minha vida era em Chicago, eu costumava frequentar bares e festas, sempre rodeada de pessoas, bebia quase todas as noites, vivia de ressaca.
Eu tinha algumas amigas, tinha alguns amigos, sempre saíamos em grupo, usávamos algumas coisas e vivíamos adoidado, eu digo que tinha, todos eles não estão mais aqui.
Um pouco menos de cinco meses havia sobrevivido a um acidente grave que tirou tudo de mim, meus amigos. Eu perdi cinquenta por cento da movimentação do meu braço esquerdo, tenho cicatrizes nas pernas e no braço e uma acima da sobrancelha de uma craniotomia de emergência, tranquei a faculdade, e me mudei para Seattle, onde meu pai mora junto com sua nova família, como se isso pudesse me fazer melhor, o visito todos os finais de semana depois de passar pelo meu grupo de apoio.
No auge dos meus vinte anos nunca imaginei estar vivendo assim, em uma depressão tão horrível, minha mãe se pergunta quando isso irá acabar, e eu não sei dizer a ela se eu sinto que isso um dia irá mudar. Moramos em um sobrado de madeira situado no subúrbio de Seattle, aqui os movimentos que mais são frequentes são de carros de polícia e ambulâncias, parece desesperador?! mas não é tanto, com muita frequência vejo vidas serem salvas e isso me satisfaz. Minha rotina tem sido acordar, estudar, fumar e dormir, não sinto que existeda, mas sentido além disso.
Ouço batidas na porta.
- Querida, você está com fome?
Minha mãe, uma mulher guerreira que fé abandonada em meio a gestação, que largou tudo que tinha em Chicago para vir a Seattle comigo, me criou para grupos de apoio e diariamente se faz presente.- Eu estou bem, mãe.
- Tem certeza? Posso fazer lasanha.
- É o meu prato favorito.
- Tenho certeza, mas faça sim, ela sempre fica deliciosa.
- Você vai ver quando sentir o cheiro, vai mudar de ideia.
Eu sorri e ela saiu fechando a porta. Sabe, na maior parte do tempo a antiga Lea estaria sorridente e se jogando em tanta aventura, mas agora? Eu não sei mas o que sinto.
Hoje é sábado, o que significa GRUPO DE APOIO, UHUUU. É o único dia que eu vejo que não sou a única no mundo que enfrento problemas, isso até que me faz bem, mesmo sendo cruel.
Naquele começo de tarde, pouco antes da hora do almoço almoçoi a me arrumar. Tomei um banho, deixei o meu cabelo loiro na medida do ombro preso em um coque, coloquei brincos de pérola e fiz uma maquiagem leve, escondendo as olheiras de noites e noites sem dormir direito, tendo apenas pesadelos Ouvindo os gritos dos meus amigos momentos antes de colidirmos. Vesti uma calça jeans e uma camiseta preta tamanho G, estava ótimo. Desci como escadas em direção a cozinha e encontro minha mãe cozinhando em lágrimas.- Mamãe.
- Ah, oi meu amor. - Ela se pega tímida secando como lágrimas com vitez.
- Não faça isso, eu te vi.
- Não é nada minha filha, eu estou bem.
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85 ∂ıαs cσм ѵσcє.
FanficSINOPSE: Lea é uma garota que se mudou a pouco para Seattle depois de sofrer um grave acidente com seus melhores amigos, tornando-a sozinha. Em busca de ajuda psiquiátrica Lea conhece Sebastian Stan e só então sua vida começa a fazer sentido novame...