JK. {kth + jjk}

onze: momentos inoportunos.

eu, particularmente, perco tudo com esse cap. Eu sempre reviso tudo, mas algum erro ou outro acaba passando despercebido, me desculpem por isso!

Espero que gostem, boa leitura!

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Um vento gelado adentrava o quarto.

Estava completamente escuro, do jeito que eu gostava de dormir. Me sentei na cama, sentindo frio por estar com o torso nu, olhando em volta.

Havia me deitado para dormir não fazia muito tempo e nem me dera conta de que tinha deixado a janela aberta, sendo essa a explicação para o frio que estava fazendo. Relutante, me levantei, com o objetivo de fechá-la.

Quando estava dando a volta na cama, indo pelo caminho mais longo até a janela, sem ao menos saber o motivo — até porque, eu podia apenas rolar na cama e já estaria de frente para ela — eu acabei parando no meio do quarto, completamente estático, assustado.

Tinha uma silhueta próxima a janela. Era visivelmente masculina, alta. Num rompante de coragem, me aproximei mais, podendo ver, através da luz da rua que entrava pela cortina aberta, que era uma figura conhecida.

Jk.

— O que está fazendo aqui?  — foi o que eu sibilei, parando novamente.

Não estava tão distante dele, no entanto.

Jeongguk nada disse, porém. Apenas me olhava, com a sua expressão levemente sombria, aquela que ele assumia quando estava diante de algo que exigia que ele fosse frio e perigoso.

Eu não me sentia assustado, nem com medo. Mas, sentia um frio na barriga, como se estivesse ansioso por algo. Jk, então, começou a caminhar em minha direção vagarosamente, me analisando dos pés a cabeça, com um sorriso malicioso brincando nos lábios.

Por alguma razão, eu estava gostando de receber aquela atenção. Me senti bem vendo que ele, claramente, me desejava naquele momento. Pelo pouco que eu via do seu rosto, percebia que seus olhos brilhavam e eu sorri.

O frio no estômago aumentou, agora sabendo exatamente pelo o quê eu estava ansioso. Jeongguk então me alcançou, e, com a ponta dos dedos, tirou a mecha de cabelo que caía sobre meus olhos.

Eu não me movia, apenas observando sua movimentação.

O mesmo dedo passou pela minha sobrancelha, e desceu pela lateral do meu rosto, chegando até a bochecha. Seus olhos acompanhavam tudo, como se estivesse curioso por estar me tocando. Seu dedo continuou o percurso, chegando até a minha boca.

Nesse momento, enquanto ele passava seu dedão pelo meu lábio inferior, eu fechei os olhos por alguns segundos, sentindo o toque.

Arfei.

— Abra os olhos, Taehy — Jk disse, tão próximo a mim que eu senti o seu hálito conta meu rosto.

Eu o obedeci, encarando seus olhos negros como a noite. Eles brilhavam, como estrelas. Seus olhos eram um céu estrelado.

Sorri.

— O que está fazendo? — minha voz saiu sussurrada e eu vi o momento em que ele pareceu prender o ar e soltá-lo devagar.

Sua mão, que antes estava no meu rosto, agora se encaminhava para a minha nuca, puxando de leve o cabelo que estava lá. Seu rosto se aproximou do meu, me fazendo prender a respiração, provavelmente achando que me beijaria.