Um mundo fantástico onde coisas fantásticas habitam nele: Centauros, minotauros, anões, animais falantes, personagens inesquecíveis, guerras vitoriosas, e reinos que impressionam, sobretudo e todos aquele o qual é responsável por tudo isso: Aslam...
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Após a conversa, eles nos encaminharam até dois quartos e nos mostrou onde ficavam as roupas. Disseram também que teríamos alguns servos para nos auxiliarem em tudo que fosse necessário. Apesar de ser estranho, eles terem nos acolhido de primeira, eu me considero uma pessoa muito sortuda, afinal, ninguém nunca tinha vido a Nárnia certo?
- Você percebeu o olhar do Edmund em mim Ely?
- Percebi, mas não se iluda, apesar de ele ser perfeito, vá com calma
- Sim senhora. Pedro também ficou admirando você
- Talvez tenha sido isso que nos permitiu vir até aqui
- O que?
- A razão de estarmos em Nárnia, é para virarmos rainhas dos reis, e gerarmos uma descendência de mais reis e rainhas
- Oi? Acho que você viajou demais agora
- Pensa bem, qual seria então o motivo? Aslam sabe o desejo do nosso coração
- Quem é você e o que fez com ela? Não conheço essa Elena
- Vai Clara
- Faz sentido, mas só o tempo poderá nos dizer
[...]
Troco minha linda jardineira que minha avó costurou, por vestidos grandes e quentes, mas que eram bonitos e um tanto confortável. Ainda não conseguia acreditar em tudo isso, e o que mais me intriga é saber qual é a razão de Aslam ter nos trazido para cá.
Saio do quarto, e resolvo andar um pouco pelo castelo, para tentar decorar alguns lugares dele, já que seu tamanho não favorecia aprender onde fica cada canto. Enquanto andava distraidamente, sinto alguém esbarrar em mim, mas me segurando rapidamente impedindo minha queda.
- Me perdoe novamente senhorita Clara
Só ai vejo quem é:
- Edmund, quem pede desculpas sou eu, estava andando distraidamente no castelo, mil perdões.
- Não se desculpa, estou com a cabeça cheia com a ideia de possíveis guerras em Nárnia novamente, estávamos decidindo a melhor maneira de atacar, mas até agora não obtivemos um acordo
- Permita-me um conselho?
- Claro
- Uma guerra não se vence apenas com luta, as vezes só precisamos seguir nossa intuição e encarar os desafios
Sinto meu rosto queimar ao perceber que Edmund me encarava firmemente com um grande sorriso em sua face
- Como acha que deveríamos agir?
- Busquem fazer um acordo de paz, evite guerras e derramamento de sangue
- Você daria uma ótima conselheira, quem lhe ensinou isso?
- Aprendi com os erros de alguns personagens (Ed me olha com um semblante confuso)
- Gostaria que eu apresentasse Cair Paravel?
- Seria uma honra
Automaticamente meu coração perde o ritmo das batidas, apenas ao simples toque das mãos de Ed nas minhas que sela um beijo delicado entre meus dedos.
Ele segue me apresentando cada canto do castelo, e a cada olhada dele me desconcentrava por completo
