CAPÍTULO XXV - A LUZ MISTERIOSA

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A coroação havia sido na semana anterior e as meninas, agora também rainhas de Nárnia, se viam na obrigação de proteger seu povo acima de tudo

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A coroação havia sido na semana anterior e as meninas, agora também rainhas de Nárnia, se viam na obrigação de proteger seu povo acima de tudo. Logo no primeiro dia de reinado, já possuíam uma grande presença no trono: elas não se deixavam abater, era nítido que tinham orgulho do título que carregavam e fariam jus a ele até o último suspiro de suas vidas. Todos os habitantes de Nárnia já possuíam uma admiração imensa pelas novas rainhas, e não era de menos, elas eram destemidas e corajosas, mesmo que no fundo não soubessem disso

[...]

Alguns meses já haviam se passado desde o momento que sentaram em seus tronos pela primeira vez. Nesse meio tempo, Clara e Edmund estavam mais próximos do que antes e o amor dos dois era algo lindo de se ver, assim como Pedro e Elena que vez por outra iam cavalgar pelos bosques de Nárnia para relembrar o primeiro toque que tiveram naquele lugar. O amor é um sentimento muito lindo e que supera todas as adversidades, e era sob o amor que governavam com justiça e coragem, lealdade e paciência. Quase todas as noites O Rei Edmund, o justo, e a Rainha Clara, a valente, saiam para olhar as constelações de Nárnia e admirarem aquele belíssimo céu, e foi numa dessas noites que algo aconteceu e pode ter sido o motivo para entenderem de uma vez por todas todos os mistérios que rondavam seus pensamentos

- Pronta para o passeio noturno, minha rainha? (Edmund apareceu em seu quarto depois de bater na porta delicadamente)

- Sim, meu rei (ambos sorriem e dão as mãos saindo em direção a saída)

- Está escuro (Edmund analisa assim que chegam na parte de fora do castelo). Melhor pegar minha lanterna, já volto (ele diz já adentrando na fortaleza, deixando Clara sozinha por alguns instantes)

- Por Aslam! Que demora para achar uma lanterna Edmundo!

- Desculpe, demorou mais do que pensei. Vamos? (ela assente)

- Realmente está escuro, se não fosse a luz da lanterna eu não sei como enxergaríamos aqui fora

- A minha lanterna é tudo eu sei

- Vou ter de confessar que você parece amar mais ela do que a mim

- Jamais, apenas gosto dela com carinho, mas você eu amo mais ciumenta

- Eu?

- Sim

Continuaram conversando até que sem querer Edmundo derruba sua lanterna desfiladeiro a baixo após quase cair sem nenhum descuido.

- Perfeito! Olha que você fez Ed! Te odeio sabia?

- Eu também te amo (ele diz sarcasticamente)

- Não é hora para piadas. O que iremos fazer?

- Descer e pegar a lanterna?

- E morrermos antes de fazer isso?

- Você não precisa descer. A culpa foi minha

- Prefiro ir com você do que ficar sozinha desarmada nesse escuro

- Eu lhe protejo

- Não preciso de proteção, não sou uma donzela indefesa. E você sabe muito bem que não (ela diz tocando a ponta de seu nariz)

- Mas é uma donzela teimosa

Depois de mais alguns minutos dessa pequena discursão boba resolveram descer cuidadosamente. Conseguiram alcançar a superfície plana do chão e pegar a lanterna. Porém, antes que subissem novamente, uma luz ao longe ofuscou os olhos dos dois prendendo a atenção por alguns segundos

- O que é aquilo?

- Parece algum tipo de luz

- É como se quisesse que nós a seguíssemos

- Ficou maluca? Se uma luz aparece para você a uma hora dessa noite deveria manter distância, pode ser perigoso, eu não quero que você se machuque com seja lá o que for

- Eu sei. Mas ela pode conter respostas. Eu não me perdoaria se ela pudesse revelar algo e eu nunca soubesse disso. Por favor?

- Já disse que não, melhor voltarmos

- Eu nunca te pedi nada Ed... (ela sussurra perto de seus lábios e os tocando logo em seguida)

- Você é ótima em persuasão sabia? (ele diz a abraçando de lado e acariciando seus cabelos)

- Eu sei que sou. Talvez devêssemos dar uma espiada 

- Tudo bem, mas só por alguns minutos (ela assente e em seguida eles caminham seguindo a misteriosa luz)

Quantos mais andavam mais distante aquele brilho parecia ficar, a impressão que dava era que estavam caminhando a 10 anos sem parar.

- Eu não aguento mais andar. Acho melhor voltarm...

- Edmund olhe! (Clara o interrompe antes que pudesse terminar de falar) Parece que estamos em uma caverna!

- Como?

- Eu também não sei. A luz! Ela está ali

Em seguida foram andando até onde ela havia mencionado a posição da luz. Depois de uns instantes o brilho cessou e uma espécie de bola mágica apareceu no lugar onde houve o apagão

- O que é isso?

Mas antes que Edmund respondesse, sua amada já havia pegado o misterioso objeto que tinha acabado de surgir, e algumas figuras apareceram como se tivesse contado em fatos uma história. Aquelas figuras borradas logo surgiram no formato de crianças, que pareciam terem feito uma grande descoberta. Edmund não disse nada, apenas fitou seu olhar nas crianças e de repente ao observar mais nitidamente lembrou que conheciam elas de algum lugar

Continua...

...

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quem é um potterhead de verdade vai saber que essa "bola mágica" é uma referência a profecia

Só quem é um potterhead de verdade vai saber que essa "bola mágica" é uma referência a profecia

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POR ALGUMA RAZÃO | As Crônicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora