CAPÍTULO XI - SE TIVESSE MAIS CORAGEM VOCÊ SERIA UMA LEOA

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Todos começaram a se preparar para o combate, inclusive eu

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Todos começaram a se preparar para o combate, inclusive eu. Confesso que estava nervosa, afinal, nunca tinha feito algo assim antes. Se eu voltar para o meu mundo, talvez ninguém acredite que eu participei de uma guerra em Nárnia como arqueira, vão me achar louca, mas o que importa é que eu sei da verdade, e a verdade é que eu lutei e Aslam estava do nosso lado, o que me deixava um pouco mais tranquila

Mas, até quando esperaríamos por ele? Será que havia abandonado Nárnia? Não, ele há de chegar. Só ele pode explicar o porque de estarmos aqui, a razão de tudo isso. Não posso pensar de forma negativa, apenas preciso focar nessa guerra.

- Quer ajuda com a armadura? (Edmund aparece onde eu estava me dando um grande susto)

- Ed! Não te vi ai. Obrigada, é um pouco complicado de por

- Com licença

Dito isso ele vai para trás de mim e ajeita a armadura delicadamente, me deixando a poucos centímetros de seu corpo

- Pronto

- Agradeço

- Esta linda assim (ele diz me olhando)

- De armadura?

- Não só de armadura

- Ed!

- Desculpa, esta nervosa? Digo, é sua primeira luta, na minha primeira também fiquei

- Talvez, não sei se tenho essa coragem toda que eu tento demostrar

- Aslam diria: Se tivesse mais coragem você seria uma leoa. Ou algo assim

- Ou exatamente assim (digo sorrindo para ele que retribui)

- Acha que Aslam há de aparecer?

- Ele sempre aparece, na hora certa

- Eu tenho medo de que não

- Ele sabe o que faz, se não apareceu até agora foi por alguma razão

- Sabe Edmund, eu fico muito confusa quando tento entender por que eu e Ely estamos aqui, não faz sentido. O que poderíamos trazer pra Nárnia?

- Lutar na guerra talvez?

- Sim, eu. Mas Ely?

- Virar rainha?

- Ely? Rainha? Eu não sei. Não deve ser isso

- Só Aslam poderá lhe dizer, confia nele

[...]

- Porque a Calormânia está invadindo Nárnia?

- Tash sempre quis as terras do Norte, não duvido de que se nos vencermos, irá guerrear contra a Arquelândia também

- Iremos ganhar

- Claro, temos o melhor espadachim no exército (ele diz em tom de brincadeira e rimos)

Estava tudo tranquilo até ouvir o soar da trompa de Pedro, indicando que o momento de se posicionar é agora: A guerra estava batendo na porta

- Temos que ir, e rápido (Não digo nada apenas sigo Ed para o lado de fora e me posiciono junto dos arqueiros)

De cima dava pra ver que os calormanos se aproximavam mais rápido do que antes, mais preparados e em número maior, assim como as batidas do meu coração que só faltavam pular para fora. Vejo também que Pedro, Edmund e Caspian já estavam em frente ao exército nárniano e dariam as ordens logo em seguida

- POR NÁRNIA! (escuto Pedro gritar e em seguida todos seguem para enfrentar o exército)

- MIREM UM ALVO! (Susana grita) EM TRÊS, DOIS, UM! ATIRAR

Uma chuva de flechas surge em direção ao exercito calormano: A guerra havia começado. 

Continua...

POR ALGUMA RAZÃO | As Crônicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora