IV

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São tantas galáxias, eu mal sei a imensidão desse número.
Mas fico feliz por termos nos topado agora,
No mesmo lugar.”

– Tudo Nela Brilha E Queima.


Madrugada de terça-feira (00:02 am)
 

Chegam à casa de Eddie, em que estaciona o carro vendo as luzes apagadas lá de dentro, já estava muito tarde e rezou para que seus pais já estejam dormindo, mesmo sabendo que eles só fariam isso quando ouvissem o barulho do carro estacionando na garagem, então teria de ser rápido!

— Certo, nós vamos entrar, e quero que faça o mínimo barulho possível, tá bom? Acho que isso não é problema já que você não fez nenhum barulho a viagem toda – O rapaz está lhe olhando atentamente — É que... Meus pais só deixam eu trazer pessoas já conhecidas por eles, sabe? E bom, nem eu te conheço direto e você está... – Olhou para o corpo dele — Enfim!

Abriu a porta do carro, então foi até a dele abrindo também, o mesmo saiu de lá olhando em volta, Eddie travou o carro, apontando para a porta e fazendo um sinal de silêncio com o indicador, o rapaz o seguiu, primeiro ele abriu a porta da sala e não viu ninguém, deu passagem para que o outro entrasse, desorientado e ainda meio “abobado” Eddie teve de conduzí-lo, tentando fazer o menor barulho possível.

O guiou em direção às escadas e assim foram subindo sem fazer se quer um ruído.

— Eddie, É você?

Escuta a voz da mãe quando já estavam no andar de cima travando totalmente, quando viu a sombra dela saindo do quarto, por sorte o banheiro ficava ali próximo só fizera abrir a porta e empurrar o rapaz para dentro e fechando em seguida. Mas acabou ouvindo um baque seco, com certeza ele não se segurou em nada e foi direto ao chão, então a mãe surgiu no corredor.

— Eddie!

— Oi, claro que sou eu mãe, quem mais seria?

— Meu Deus, menino! Por que chegou tão tarde? Estava preocupada.

— Ah, eu tive que parar no posto pra abastecer o carro...

— Está bem? Parece nervoso. Como foi lá na casa do Stan? Seu pai disse que emprestou o carro, pra você voltar com segurança, como foi?

— Sim, eu estou ótimo a casa do Stan foi boa, quer dizer o tempo que, que, eu fiquei lá foi bom! Era isso que eu queria dizer! — Se embolou todo nas palavras fazendo com que a mulher mais velha o olhasse desconfiada.

— Por que está nervoso, Edward?

— Hã? Eu nervoso? Como assim? Nada a ver! já cheguei pode voltar a dormir, boa noite mãezinha.

— Certo, boa noite filho. E não dorme muito tarde pra não acordar atrasado pra aula, tá bom?

— Sim senhora, dona amora!

Ela sorriu, e entrou no quarto de novo fechando a porta, então Eddie suspirou fundo abrindo a porta do banheiro, vendo o rapaz ali parado com a mão por cima do braço e com o rosto um pouco contraído parecendo estar com dor.

— Você caiu né? — Ele balançou a cabeça que 'sim' — Cara me desculpa, sério, eu não estou machucando você de propósito, eu juro por Deus! Me desculpa mesmo, tá bom?

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