Pornstar

Capítulo 6- Dressing Room

Point Of View Perrie Edwards

Eu poderia definir Jade Thirlwall em uma única palavra: gostosa.

Morena, olhos cor de avelã, boca carnuda, uma bunda deliciosa e peitos que, com toda a certeza, eram naturais. Sem contar com o carisma dela, e o senso de humor incrível. Tinha certeza que faríamos uma dupla e tanto e eu não via a hora de estar em cena com ela embaixo de mim, ou em cima, ou lado, de quatro...

Ri baixinho com os meus pensamentos e encostei meu mais novo bebê no estacionamento da produtora. Meu DB10 se tornou o meu carro favorito, depois que um filho da puta bateu no meu DB8 e o seguro deu perda total para meu carro.

Fazer o quê? Mulheres também têm seus brinquedos. Eu tenho dinheiro e não estou disposta a me satisfazer com menos do que eu posso e mereço. Laura sorriu abertamente quando passei pelo hall e eu retribuo o sorriso, olhando para o relógio em meu pulso. Nove e quarenta e cinco da manhã, e tenho certeza que os próximos quinze minutos serão os mais longos da minha vida.

— Quinze minutos adiantada? Isso é um milagre, Perrie, você nunca chega cedo. — Leigh-Anne disse ao me ver saindo do elevador. Ela tinha um sorriso no canto dos lábios e a sobrancelha estava arqueada. Aquela desgraçada me conhecia muito bem e isso era terrível. — Pode ficar tranquila, querida, eu vou fingir que não sei o porquê de você ter chegado mais cedo. Jade está no camarim de número 5, só para você saber.

Ela piscou para mim e saiu andando sem me dar chances de respostas. Ela sabia que eu estava um pouco ansiosa para a cena que faria daqui a pouco, mas, que mulher na face da terra não estaria? Com um sorriso brincando no canto dos lábios, me dirigi ao camarim e bati na porta, recebendo um “entre” como resposta.

Jade vestia um roupão branco e tinha os cabelos castanhos soltos, com um aspecto mais despojado. Reprimi a vontade de olhá-la de cima a baixo e entrei, fechando a porta atrás de mim.

— Vim saber como você está se sentindo, baby. — falei, andando até ela e me sentando ao seu lado no sofá.

— Que gentileza da sua parte. — ela revirou os olhos, me fazendo rir. — Não entendi a graça, Srt. Edwards!

— Apenas, Perrie, Jade. E a graça está em você. Relaxe, certo? Eu não mordo... A não ser que você queira, claro. — falei, olhando diretamente para os olhos dela.

Ela mordeu o lábio, algo que tenho certeza que ela ao menos sabia que estava fazendo. Eu a afetava, e isso me alegrava, muito.

— Quero que você saiba que não precisa ficar nervosa. Sei que isso é muito novo para você, sei que não gostaria de estar aqui, mas agora que está, tente curtir o momento. — me aproximei dela e peguei em suas mãos, beijando uma de cada vez. — Eu não vou deixar espaço para que você pense onde está, ou em que está ao nosso redor, Jade. Quando eu estiver dentro de você, ou tocando em você, beijando você, existirá apenas você e eu. Você vai ter que confiar em mim.

— Confiar em você? Eu ao menos te conheço, Perrie. — ela murmurou, desviando o olhar do meu.

— Mas essa é a oportunidade de conhecer. Olhe para mim, Jade. — ela se virou e me olhou de modo desconfiado e eu lutei para não rir. — Você é uma mulher linda, sexy como o inferno e se sairá muito bem. Confie em mim e você vai sair daqui flutuando. Eu vou te fazer gozar, baby... Inúmeras vezes.

Ela me olhou intensamente e logo depois, uma risada alta e sarcástica escapou por seus lábios, enquanto ela tirava as mãos das minhas e colocava uma em frente a sua boca.

— Você vai me fazer gozar? Fala sério, Perrie! Você acha mesmo que todas as mulheres no mundo são idiotas a ponta de acreditar que uma garota goza em um filme pornô? Ou ao ponto de acreditar no que você disse naquela entrevista, que você sempre faz a mulher chegar ao orgasmo? — ela balançou a cabeça, ainda rindo. — Eu não sou como as suas... Fãs, ou seja lá como você chama as mulheres que quase lambem o chão em que você pisa. Eu não acredito nessa historinha ridícula, ok?

— Hum... Então você andou pesquisando sobre mim? — perguntei, me encostando-se ao sofá e ignorando todo o seu discurso ridículo. — Isso é ótimo, eu realmente adoro contracenar ou conhecer, garotas que sabem com quem está lidando. Isso quer dizer, Jade, que o que você leu é totalmente verdade. Eu tenho uma bagagem baby, e essa bagagem me trouxe muita, muita experiência. — me levantei, mas antes de me virar para ir embora, parei em frente a ela e me inclinei, fazendo-a sentir minha respiração em seu rosto. — Eu estou disposta a mostrar toda a minha experiência a você, quando estiver embaixo de mim, enquanto eu te fodo e te faço gemer o meu nome em alto e bom som.

Senti-a prender a respiração e eu soube naquele momento que Jade não era uma mulher tão fácil de se encarar e tudo isso só estava fazendo com que o meu tesão por ela crescesse de uma forma que eu não conseguia controlar.